Bem estar animal: sombra e água fresca basta?

Faça parte da comunidade Zootecnia Brasil! Inscreva-se!

O Zootecnia Brasil não envia anúncios ou e-mails em excesso.

Junte-se a 998 outros assinantes
bem-estar animal

Não é de hoje que se ouve falar em bem-estar animal e a sua importância. Porém, mesmo sendo repetido há décadas é possível ver algumas falhas em sua implantação. São diversos fatores que não permitem todos os produtores investirem em melhorias, desde o “pessoal” até o financeiro.

Dessa forma, garantir qualidade de vida tornou-se lei, tema de inúmeros trabalhos de pesquisa e discussões da mídia. É imprescindível que profissionais e produtores prezem por BEA e expandam conhecimentos sobre isso afim de permitir uma boa imagem do setor.

Leia também: A perspectiva de Temple Grandin sobre o comportamento e o bem-estar animal em abatedouros

E o que faz algo ser tão visado e repercutido como o bem-estar animal? A neurociência permite essa explicação – pois já está mais que comprovado que não basta apenas uma boa ambiência, sombra e água fresca! É preciso atualizar. O resultado da produção será consequência do seu comportamento.

A conformação cerebral dos animais é relativamente menos desenvolvida que nos humanos. Em alguns caso eles conseguem guardar memória, mas nem sempre podem assimilar uma situação. Por exemplo, os barulhos de foguetes que exigem minutos até o cão se acalmar. Portanto, é notável que o bem estar animal está muito relacionado com neurologia e saúde mental.

Comportamento animal e sistema nervoso.

O sistema nervoso autônomo (SNA) tem grande função no comportamento animal, seja ele benéfico ou não. Mesmo integrado com o sistema nervoso central, o SNA produz ações involuntárias mas não faz uso da consciência. Em situações de estresse ou repouso o indivíduo demonstra transformações corporais distintas. Para tanto, divide-se o SNA em simpático e parassimpático.

A porção simpática do sistema prepara o organismo para o estresse e ocorre alterações corporais. Então será presenciada dilatação da pupila, inibição do fluxo salivar e função do sistema digestivo, contração da bexiga e consequentemente maior queima de energia.

Contudo, nas situações de repouso onde as condições do ambiente favorecem o relaxamento animal, pode ser constatado o favorecimento da digestão e da frequência respiratória, permitindo armazenamento de energia.

Em suma, o bem estar animal está ligado com os sistemas do corpo todo, negligencia-lo é prejudicial, tanto sanitária quanto financeiramente. Um animal estressado que não se alimenta e ainda tem maior gasto de energia contribui para esses riscos. Acima de tudo, BEA não é apenas um “luxo” para deixar animais felizes, mas sim um fator necessário para saúde e produtividade.

Linkedin: Zootecnia Brasil

4 respostas

Deixe uma resposta

Compartilhar

Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp

TAMBÉM QUER SEU ANÚNCIO AQUI? ENTRE EM CONTATO

Translate »