A suplementação é uma estratégia nutricional que busca otimizar o desempenho dos animais mantidos em sistemas a pasto. Ressalta-se que, em momento algum a suplementação deve ser usada para corrigir erros de manejo, podendo essa ação levar a uma intensificação de possíveis perdas econômicas.
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Ao analisar estratégias de suplementação, temos que olhar para o sistema pasto-suplemento-animal como o todo, e levantar inúmeras questões sobre qual tipo de suplementação utilizar. “Qual a condição do meu pasto no momento? Possuo massa de forragem suficiente? Qual o teor de proteína desse pasto? Secas ou águas? Quanto consigo acrescentar de GMD sem comprometer minha margem? Energético, proteico ou ambos?”.
E nesse contexto, compreender como a suplementação irá impactar no pasto e nos animais, e isso se dá através dos chamados efeitos associativos.
Os efeitos associativos
Substitutivo: A quantidade total de ingestão do animal se mantém, contudo, o animal reduz o consumo de pasto e substitui pelo suplemento.
Aditivo: A quantidade total é aumentada, e a quantidade de pasto se mantém.
Combinado: O animal aumenta o consumo total, mas reduz a quantidade de forragem.
Esses efeitos dependem do tipo de forragem, da oferta de forragem, do tipo de suplemento, categoria animal, tipo de fornecimento, horário dentre outros fatores.
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Referências
CASAGRANDE, D.R. (2010), “Suplementação de novilhas de corte em pastagem de capim-marandu submetidas à intensidade de pastejo sob lotaççao contínua”, Tese de Doutorado, UNESP, Jaboticabal, SP.
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