Considerações sobre ingredientes úmidos nas dietas de bovinos

Faça parte da comunidade Zootecnia Brasil! Inscreva-se!

O Zootecnia Brasil não envia anúncios ou e-mails em excesso.

Junte-se a 1.001 outros assinantes
úmidos

Os alimentos úmidos na dieta de ruminantes são utilizados para ajudar no consumo e também como ferramentas para evitar a segregação de partículas durante a mistura e dentro do cocho. São utilizados frequentemente, no entanto, apresentam algumas limitações de uso.

Da mesma forma que os demais insumos, nos úmidos também devemos considerar alguns fatores que serão citados ao decorrer deste texto, sempre visando um manejo nutricional certeiro e eficiente para que os índices produtivos e econômicos possam ser maximizados, sem que a lucratividade seja comprometida. De forma prática: máxima nutrição com baixo custo.

Leia também: A excepcional Macaúba e a utilização dos seus Subprodutos na Nutrição animal

Abaixo estarão descritos alguns exemplos de ingredientes úmidos utilizados na dieta de bovinos, assim como algumas características.

Silagens e subprodutos úmidos

  • Silagens como de milho, capim, sorgo, etc.
  • WDG: conhecido por Grãos Úmidos de Destilaria, ou em inglês de acordo com sua sigla: Wet Distillers Grains. São coprodutos da indústria de etanol de milho. Em sua composição há por volta de 65% de água. É considerado uma boa fonte proteica.
  • Resíduo úmido de cervejaria (RUC): como o próprio nome indica, trata-se de um subproduto da indústria cervejeira. Bastante palatável e utilizado como parte da dieta de bovinos. O RUC possui elevada capacidade fermentativa, portanto limita o armazenamento por um período mais longo.

Quais são os fatores considerados ao utilizar alimentos úmidos?

  • Armazenamento: quando falamos em ingredientes com umidade elevada, logo, nos deparamos com os desafios de armazenamento dentro da propriedade. O armazenamento requer cuidado para estar nas condições adequadas, caso isso não ocorra, microrganismos irão degradar rapidamente o material, isso interfere no consumo e saúde dos animais. Quanto ao tempo de armazenagem também não pode ser prolongado.
  • Transporte: assim como o armazenamento, o transporte também é um fator a ser considerado, pois, pode tornar-se inviável a longas distâncias, o material poderá se degradar e perder nutrientes. A utilização fica restrita a regiões próximas dos fornecedores dos insumos. A proximidade trará como vantagens o menor custo com frete e o recebimento com mais frequência.
  • Custo da tonelada de matéria seca: é importante considerar o custo dos alimentos, sempre tendo em vista o custo da tonelada de matéria seca. O alimento úmido terá água em maior quantidade na sua composição, ou seja, ao comprar o insumo a água compõe o seu preço.

Acesse também nosso linkedin e nos siga: Zootecnia Brasil

Referências:

AGROCERES, 2021. Por dentro do cocho: Cuidados com os ingredientes úmidos.

VEIGA, Alex Garcia Castilho. Comportamento ingestivo de bovinos confinados alimentados com grãos úmidos de destilaria. 2020.

Uma resposta

Deixe uma resposta

Compartilhar

Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp

TAMBÉM QUER SEU ANÚNCIO AQUI? ENTRE EM CONTATO

Translate »