No verão, as taxas de concepção das vacas reduzem quando comparados com os índices do inverno. Sendo assim, o que se encontra entre 40% e 60% nos períodos frescos cai para 10% a 20% nas épocas quentes.
A taxa de concepção é a relação de vacas efetivamente prenhes com o número de fêmeas que foram inseminadas em um certo período. O estresse térmico nas estações quentes também é responsável pelo baixo consumo de matéria seca e alteração hormonal.
Esse desconforto atinge em torno de 60% das vacas leiteiras no mundo todo, contudo, a fase mais afetada é a das novilhas.
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Há o comprometimento das funções fisiológicas e celulares nos tecidos, no entanto, pensando em reprodução é possível detalhar: dificuldade no crescimento folicular, secreção hormonal, composição do fluido folicular, função do endométrio, fluxo sanguíneo para o útero, capacidade de desenvolvimento do oócito e embrião.
Entretanto, errado quem pensa que apenas as fêmeas são afetadas com o estresse térmico, nos machos pode acontecer a queda na produção do sêmen e fertilidade.
E o que fazer para evitar problemas reprodutivos?
Algumas estratégias nutricionais, bem como disponibilizar água de boa qualidade e a vontade, dietas com maior densidade energética, além de se atentar ao fornecimento adequado de mineral.
Por outro lado, ajustes no ambiente também podem trabalhar em conjunto com a alimentação. Garantir locais sombreados, resfriamento evaporativo e ventilação.
Do mesmo modo que instalações construídas de maneira correta podem fornecer qualidade aos bovinos, exemplificando: barracões na altura correta e metragem ideal para acomodar os animais, posição das construções, material das telhas e restante da estrutura.
Referências:
RODRIGUES, T. Efeitos negativos do estresse térmico na reprodução de bovinos.
OLIVEIRA, M.S. Influência do estresse térmico sobre a reprodução de bovinos de corte.
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