A mumificação é uma alteração após a morte do feto, tem ocorrência em todas as espécies, porem é muito mais comum em bovinos.
Trata-se de uma reabsorção incompleta depois da placentação. Os tecidos moles do feto sofrem desidratação e posteriormente há deposição de cálcio nos tecidos do embrião. É um processo que não contamina o útero da fêmea pois é livre de microrganismos (ambiente asséptico).
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É importante que haja formação óssea para mumificação fetal, o útero nem sempre expele o conteúdo mumificado, aliás é muito rara a expulsão, dessa maneira muitas vezes é identificada através da palpação retal.
Acontece normalmente entre o 3º e 8º mês de gestação. Uma das problemáticas nos índices reprodutivos é justamente o período prolongado em que a fêmea fica sem estar prenhe de um feto viável.
Causas da Mumificação
A mumificação pode ser classificada em 2 maneiras, hemática e papiráceo. Sendo que a hemática é a forma desenvolvida em bovinos. Contudo, os eventos são basicamente os mesmos, porém nos bovinos acontece uma hemorragia entre o endométrio e as membranas fetais, haverá absorção desse conteúdo e restara uma massa gomosa de células autolisadas.
Ainda não há clareza nas causas dessa patologia, mas já são citadas problemáticas como torção do cordão umbilical, torção uterina que gera pressão no cordão umbilical impedindo a passagem de nutrientes. Problemas placentários que resultam na redução das vilosidades placentárias e traumatismos.
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