Suplementação de bovinos de corte – Cria, Recria e Terminação

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Um dos maiores desafios da pecuária nacional é referente a época da seca, onde uma boa parte do rebanho criado de forma extensiva tem um desempenho bem abaixo do necessário/esperado, e em muitos casos, com a perda de peso criando o “boi sanfona”.

suplementação

O baixo desempenho produtivo nessa época do ano se deve à baixa qualidade das pastagens encontradas na respectiva estação, sendo um pasto com maior proporção de colmo, baixo teor proteico e rico em lignina – tendo assim uma baixa digestibilidade. Caso o animal não feche suas exigências nutricionais, o mesmo irá mobilizar nutrientes corporais para fechar suas necessidades para mantença, consequentemente, haverá redução dos índices reprodutivos (bezerros desmamados/vaca exposta), aumento da idade de abate e menor taxa de desfrute, portanto, aumento dos custos fixos.

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Isto posto, a suplementação mineral, mineral proteica ou proteica-energética de animais em pastejo durante o período da seca tem por finalidade suprir esta deficiência nutricional das pastagens permitindo assim eliminar as fases negativas do crescimento, o que melhora a digestibilidade das forrageiras, minimiza os efeitos de enchimento ruminal, possibilita maior consumo de forragem e, consequentemente, melhora o desempenho animal (Euclides et al. 1998).

Suplementação na cria

Vou dividir a suplementação na cria em duas partes, sendo elas: vacas de cria, e bezerros.

Vacas de cria

  • A suplementação busca melhorar o desempenho da matriz, melhorando o aproveitamento da pastagem;
  • Aumentar a taxa de natalidade das vacas de cria e a taxa de concepção das primíparas;
  • Fornecer uma pequena quantidade de nutrientes que favoreçam os microrganismos do rúmen, e consequente aumento no consumo e digestibilidade do pasto;
  • A EMBRAPA sugere três tipos de suplementação: suplementação mineral com ureia, suplementação mineral com ureia e palatabilizante e o suplemento proteico (proteinado).

Bezerros

Temos dois sistemas de suplementação que vem ganhando espaço cada vez mais no Brasil, o creep-feeding e o creep-grazing. Quanto ao creep-feeding:

  • O bezerro terá acesso a um cocho privativo com a ração/suplemento;
  • Visa também a recuperação das vacas;
  • Traz melhores resultados econômicos para bezerros nascidos da estação de monta do outono, visto que o bezerro será suplementado na seca (a estação usual é verão);
  • A ração pode ser a base de milho, farelo de soja, um sal mineral (pode ser o da vaca de cria).

Quanto ao creep-grazing, temos um artigo sobre: Diferença entre Creep-Feeding e Creep-Grazing

Sobre a recria e terminação, farei uma parte 2, para não ficar muito extenso.

REFERÊNCIAS

EMBRAPA

EMBRAPA

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