Fornecimento de alimentos lipídicos na dieta de ruminantes

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lipídicos

Primordialmente para uma produção animal de qualidade e rentável, deve-se seguir três grandes pilares, sendo eles genética, manejo e ênfase na nutrição, ou seja, uma pequena falha nestes itens pode afetar a qualidade e/ou quantidade da produção animal.

Falando especificamente na nutrição animal, no fornecimento de alimentos lipídicos, pode-se ter prós e contras, além de que esse requisito pode ser determinado pela espécie do animal, fase no qual este se encontra, níveis de digestibilidade e absorção do nutriente em questão.

Sobre características dos lipídios de modo geral, são substâncias que possuem altos níveis de energia, ainda mais quando comparado com fontes de carboidrato (2,25 vezes mais energético) ou proteína (1,66 vezes mais energia), sendo assim, o animal torna-se capaz de ter um maior acúmulo de energia no tecido adiposo (gordura). Além disso, alimentos lipídicos podem melhorar a palatabilidade do alimento, fornecer ácidos graxos essenciais, pode ajudar na regulação hormonal e como consequência influenciar no desempenho reprodutivo.

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Quanto as limitações, ao serem ofertados  tais compostos, deve-se ser incluso no máximo 7% de extrato etéreo (EE) na dieta em relação à matéria seca, visto que, números além desse nível podem afetar a digestão ruminal e haver uma diminuição da degradação de fibras pelos microrganismos ruminais – nas forragens se encontra de 1 a 4% de EE.

Os grãos de oleaginosas são bons alimentos lipídicos, como o grão de soja integral, óleo de soja e outros.

Lipidose Hepática

A lipidose hepática, conhecida por outras denominações como fígado gorduroso, infiltração gordurosa ou esteatose hepática, é caracterizada pelo desequilíbrio metabólico, que pode acometer animais de alta produção leiteira, assim como também  aves, ovinos e  caprinos. Em princípio esta desordem se desenvolve quando o fígado excede sua capacidade de oxidar e secretar o lipídio, desta maneira, os lipídios são armazenados na forma de triacilglicerol (TAG), no fígado, havendo perdas das funções metabólicas, levando à danos aos animais.

Nesse sentido, uma dieta balanceada consiste em níveis adequados, não só de lipídios, mas também  de proteínas, carboidratos, sais, vitaminas e micro e macrominerais, todos necessários para o desenvolvimento de um organismo de acordo com suas exigências nutricionais (fase de crescimento, produção e/ou mantença).

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Em síntese, os lipídios são boas fontes de aumento calórico nutricional, que além de elevar a eficiência alimentar, propicia um ganho de peso com carcaça de melhor qualidade, podendo ter variados efeitos de acordo com sua natureza, concentração lipídica e tipo de alimentos ofertados em conjunto (forragens, minerais, concentrados).

Referências:

Revista Brasileira de Zootecnia

www.sbz.org.br

R. Bras. Zootec., v.36, n.3, p.733-738, 2007

Fiorentin, E. L. Lipidose hepática: causas, patogenia e tratamento. Seminário apresentado na disciplina 

Transtornos Metabólicos nos Animais Domésticos, Programa de Pós-Graduação em Ciências 

Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014. 10

ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA FAMEZ / UFMS, CAMPO GRANDE, 2017.

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