Vamos iniciar aqui uma série para falar sobre as produções dentro da ovinocultura. E para dar o start, que tal conhecer mais sobre esse mercado pouco divulgado que é a produção de pele (couro)?
No Brasil, existe um potencial mercado para produtos derivados de pequenos ruminantes, apesar de não muito difundido e explorado. O que muitas vezes é atribuído a falta de conhecimento do próprio produtor sobre o real potencial econômico e mercadológico que a cadeia da ovinocultura oferece.
Dentre eles, o comércio de peles apresenta condições favoráveis principalmente para produção de calçados e vestuários em quantidades suficientes para suprir a demanda interna e gerar excedentes exportáveis (Leite, 2002).
Se pensarmos bem sobre essa oportunidade, a quantidade produzida segue o ritmo do aumento dos abates, afinal, a pele se enquadra como subproduto, ainda que Barros e Simplício (2001) tenham relatado que a pele do ovino lanado (que possui lã) é considerada imprestável para fins industriais, por apresentar muitas estrias na flor.
Dica da técnica: evite puxar/pegar/agarrar/segurar animais pela lã. Além de machucar, pode gerar danos a produtos e subprodutos.
Quando explorada, a pele geralmente é comercializada como wet blue e importada com acabamento, embora tal transação possa ser feita com a pele seca também (Brasil, 2017).
A designação wet blue refere-se à pele que sofreu o primeiro processo de transformação no curtume (Figura 1), através de um banho de cromo, que a deixa molhada e com tom azulado (BNDS, 2006).
Embora considerado como subproduto, a competitividade da recuperação do consumo doméstico de couro em substituição aos materiais sintéticos deverá crescer e, com a elevação da renda e mudanças de hábitos dos consumidores, a valorização destes tendem a aquecer os mercados paralelos (Monteiro et al., 2021).
Segundo Furlaneto e Silva (1994) o Brasil exporta 40% da produção de pele de pequenos ruminantes para países da Europa, e essa exportação só não é maior porque a maioria das peles apresentam defeitos que as desclassificam, como furos causados por cercas e esfolas inadequadas.
Dica da técnica: evite utilizar em sua propriedade arame farpado. Além de desvalorizar o produto, pode causar ferimentos desnecessários aos animais e com isso maiores dores de cabeça com miíase (bicheira), infecções, perfuração ocular, entre outros.
Essa falta de qualidade na produção também se dá devido a baixa interação entre produtor e curtume. Assim como a necessidade de demanda por políticas e ações de interesse público-privadas que venham a contribuir para o fortalecimento e sustentabilidade econômica do setor.
Leia também: Gene Booroola na Genética de Ovinos
Uma grande diversificação de preços foi relatada por Alves (2003), onde os valores pagos aos produtores por atravessadores, independente da qualidade, variou de R$3 a 5/unidade. Em contrapartida, curtumes pagaram valores entre R$8 e 10/unidade, em função da qualidade. Já peças wet blue atingiram marca de R$30 a 45/unidade, assim como são importadas atingindo valores de R$120 a 150/unidade.
O fator mais relevante aqui é que a pele de boa qualidade agrega valor a atividade, o que poderia remunerar melhor o produtor que consegue visualizar oportunidades como essa.
Principais raças produtoras de pele
Sobre as características raciais, nada melhor do que uma boa fonte para explicar com maior clareza, então para fins de referência, as informações raciais foram retiradas do site da ARCO – Associação Brasileira de Criadores de Ovinos.
Lembrando que aqui vamos falar apenas das principais raças, caso queira mais informações sobre alguma raça não listada aqui, por favor acesse o site da ARCO ou nos deixe como sugestão nos comentários.
KARAKUL
O Karakul pertence ao grupo de ovinos de cola (cauda) larga, adiposa, constituído por grande número de raças espalhadas pela Ásia Menor, estendendo-se pelo sul da Ásia até a Índia e mesmo até a China. Considera-se como região de origem as estepes e semidesertos de Bukhari, hoje parte de Uzbequistão, e as regiões no norte do Irã e do Afeganistão, onde já existia a 1.000 anos.
A finalidade do Karakul é a produção de peles – é do cordeiro abatido nos três primeiros dias de vida que se obtém a nobre pele conhecida por ASTRAKAN (Figura 2), os primeiros exemplares chegaram a América do Sul, através da Argentina em 1914, sendo que em 1931 foram importados para o Rio Grande do Sul pelo Dr. Joaquim Francisco de Assis Brasil.
Padrão racial
Cabeça: Proporcionalmente pequena, comprida e estreita de perfil fronto – nasal (ou somente nasal) geralmente convexilíneo, as orelhas de textura fina, compridas, largas e pendentes, cobertas de pelos curtos e lustrosos, com velo que atinge somente a parte posterior e superior da cabeça (bem acima da linha dos olhos), pelos curtos e lustrosos a cara, orelhas e mandíbulas, variando em cor de acordo com a variedade a que o animal pertence.
Chifres: Pode ser mocha ou aspada em ambos os sexos (mas geralmente os machos são aspados e as fêmeas mochas), os chifres têm distintas formas e tamanho, desde os aspiralados e grandes até os levemente curvos e pequenos.
Pescoço: Comprido, fino e erguido.
Corpo: Comprido e piriforme, com o posterior mais largo e elevado que o anterior, peito estreito e deprimido. Cernelha estreita e um pouco saliente, costelas compridas com pouco arqueamento, apresentando a linha do dorso lombar um pouco deprimida e a anca muito ampla e bastante inclinada. Tem cola de inserção muito larga, de formato triangular (formato de lira), comprida e com a ponta torcida em “S”, armazenando grande quantidade de gordura (chegando a pesar mais 6 Kg), a parte interna da cola tem a pele completamente livre de lã e pelos.
Membros: Compridos, com ossos finos e maus aprumos. Os membros posteriores são mais compridos que os anteriores, são completamente desprovidos de pelos compridos e lã, mas são cobertos de pelos curtos (iguais aos da cara e orelhas) e cascos pretos.
Pele: A pele Astrakan de acordo com a cor tem as seguintes variedades:
- Arabi: Preto (várias nuances), todos os pelos são pretos, em todo o corpo.
- Shiras: Cinza, variando desde o cinza claro até o escuro e o azulado. Esta cor é formada de pelos pretos ao lado dos brancos, sendo que a proporção de cada cor determina a tonalidade de cinza.
- Konbar: Marrom, variando desde o bege até o café e todos os pelos são da mesma cor.
- Sur: Tons de ouro, platina, bronze e antracita, com reflexos metálicos, onde cada fio de pelo apresenta duas tonalidades de uma cor: a base é mais escura e a extremidade é mais clara.
- Guligas ou Halili: Rosa ou lilás, são pelos marrons que podem ser de diferentes tonalidades, ao lado de brancos, sendo que também aqui proporção de cada cor determina a tonalidade.
Aptidões | Defeitos |
Rústica e sóbria | Conformação não harmônica com muito revestimento de carne |
Adapta-se a diferentes climas, com exceção dos muito úmidos | Cola fina, ou mesmo grossa mas sem o formato típico em lira e a terminação em S |
Produtora de pele de cordeiro de grande valor na indústria peleteira | Velos com mechas muito onduladas ou com muita lã |
Conforme o cordeiro seja abatido até os 3 dias de vida ou neonato, a pele recebe a denominação de Astrakan ou Breitschwanz, sendo esta última muito mais rara e cara | Constituição muito robusta com ossos grossos |
A carne é praticamente isenta de gordura e muito saborosa | |
A cola é muito gorda e se constitui numa reserva destinada a suprir o animal nos períodos de carência alimentar | |
Constitui alimento base e muito apreciado por certos povos |
CRIOULA
A Ovelha Crioula é considerada uma raça local, com origem dos rebanhos introduzidos pelos jesuítas no Rio Grande do Sul durante o século XVII e do cruzamento com outras raças importadas a partir da colonização portuguesa, estudos conduzidos na Embrapa Pecuária Sul revelam parentesco desses ovinos com a raça hispânica Lacha, além de Romney Marsh e Corriedale.
Assim, a ascendência da Ovelha Crioula teria como antecessor mais remoto Urial ou Carneiro selvagem do sudoeste asiático, que originou um ovino primitivo (Ovis aries palutris), o qual se estendeu pela Europa e Oriente Médio, dando origem ao Ovis aries pirenaicus, ancestral direto da raça Lacha.
Acesse também nosso LinkedIn e nos siga: Zootecnia Brasil
A Ovelha Crioula está classificada como raça rara e conserva traços dos ovinos primitivos que lhe deram origem, em 1982 começou a ser preservada pela Embrapa Pecuária Sul, em Bagé-RS, sendo identificadas quatro variedades dessa raça: a Fronteira (localizada ao sul do estado do Rio Grande do Sul), a Serrana ou Crioula Preta (localizada no nordeste gaúcho e planalto catarinense), a Crioula Zebura ou Ovelha de Presépio (localizada no sul do Paraná) e a Crioula Comum ou Ovelha Ordinária (localizada acima do Paraná).
Atualmente, todas as variedades podem também ser encontradas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, ainda sendo notável que a Ovelha Crioula representa uma enorme importância social nas comunidades onde outros animais da espécie não sobrevivem e contribui para a manutenção do homem no campo.
Padrão racial
Cabeça: Tamanho proporcional ao corpo, longilínea, de perfil reto ou semi-convexo (sendo este mais acentuado nos machos), o espaço inter-fossas nasais, lábios e conjuntivas é parcial ou totalmente pigmentado (sendo raramente despigmentados), frequentemente nos machos se observa um acúmulo de gordura de reserva na nuca.
Chifres: Pode ser aspada ou mocha. O macho, quando aspado, apresenta um par de chifres de secção triangular, que se abre lateralmente à face, já quando ocorre existência de um par (policerismo), os quais são todos de secção cilíndrica, o superior apresenta-se ereto e, o inferior curvado em direção à face. As fêmeas, quando aspadas, apresentam chifres de tamanho relativamente menor, de um modo geral os chifres podem ser pigmentados ou não, rugosos ou lisos.
Pescoço: Delgado, cilíndrico, de tamanho proporcional ao corpo, sendo inserido em posição baixa em relação às cruzes e mantendo a cabeça elevada em relação à linha de lombo.
Corpo: Peito estreito e deprimido, o corpo é mais desenvolvido na parte posterior e estreito na região das paletas, a linha dorso e lombar reta, com ligeira inclinação em direção às cruzes, algo saliente, apresenta garupa curta, com pouca inclinação e geralmente angulosa.
Membros: Bem aprumados, delgados porém fortes, os cascos podendo ser escuros ou claros, os posteriores podem ter algo fechado e coberto por lanilha até a quartela.
Aptidões | Defeitos |
Produção de lã para artesanato e tapeçaria industrial (carpet wool) | Desvios de coluna (cifose, lordose e escoliose) |
Carne magra, com maciez e sabor diferenciados | Malformações mandibulares (prognatismo, retrognatismo, agnatismo e desvio lateral) |
Pele de qualidade industrial superior, no que tange à resistência e suavidade | Perfil ultra-convexo |
Pelegos com demanda popular, devido à variedade natural de cores e acentuado comprimento de mecha | Defeitos genitais (criptorquidia, hipoplasia, monorquidismo e assimetria testicular) |
Garupa muito inclinada | |
Cauda larga | |
Excesso de cobertura de lã na face e nos membros dianteiros | |
Desuniformidade acentuada de finura de lã entre as diferentes partes do corpo |
SANTA INÊS
É uma raça desenvolvida no nordeste brasileiro, resultante do cruzamento intercorrente das raças Bergamácia, Morada Nova, Somalis e outros ovinos sem raça definida (SRD), sendo as características atuais um produto da seleção natural, dos trabalhos de técnicos e de criadores fixando-as através de seleção genealógica, contudo, a tese de sua origem é confirmada pelas suas características.
O porte, o tipo de orelhas, o formato da cabeça e os vestígios de lã presentes no Santa Inês evidenciam a participação do Bergamácia, tanto quanto a condição de deslanado e as pelagens correspondem ao Morada Nova, já a participação do Somális é evidenciada pela apresentação de alguma gordura em torno da implantação da cauda, quando o animal está muito gordo.
Animal deslanado, com pelos curtos e sedosos, de grande porte com média de peso para macho de 80 a 120 Kg e para as fêmeas de 60 a 90 Kg, apresenta excelente qualidade de carne e baixo teor de gordura, a pele de altíssima qualidade, rústicos, precoces, adaptável a qualquer sistema de criação e as mais diversas regiões do país, as fêmeas são prolíferas e com boa habilidade materna. Apresentam espelho nasal, perímetro ocular, vulva e períneo escuros.
Padrão racial
Cabeça: Tamanho médio, proporcional ao corpo, perfil semi-convexo, orelhas com forma de lança inseridas firme e ligeiramente acima da linha dos olhos, pouco inclinadas em direção ao comprimento da cabeça, coberta de pelos, com olhos redondos e brilhantes, chanfro liso com pelos finos, focinho largo e pigmentado com fossas nasais dilatadas e bem separadas, apresentando mandíbulas fortes e simétricas.
Chifres: Mocha.
Pescoço: De tamanho regular, proporcional ao corpo, bem musculoso, harmoniosa implantação ao corpo, com ou sem brincos e mais longo nas fêmeas.
Corpo: Tronco grande e comprido, dorso-lombar larga e retilínea tendendo para a horizontalidade e com boa cobertura muscular, peito largo, arredondado e com boa massa muscular, tórax amplo, largo, profundo e arqueado com costelas compridas, largas e afastadas. Ventre amplo, profundo e com boa capacidade, ancas bem separadas musculosas e arredondados, garupa ampla, comprida e com suave inclinação, cauda com inserção harmoniosa, afinando proporcionalmente e comprimento médio.
Membros: Fortes, bem posicionados, proporcionais ao corpo, articulações fortes e bons aprumos. Os membros anteriores com paletas corretamente ajustadas à posição oblíqua, os membros posteriores com coxas largas, compridas e com boa cobertura muscular, os cascos pretos nos animais de pelagem preta e em animais de outras pelagens admite-se cascos brancos ou com rajas claras.
Aptidões | Defeitos |
Pele de elevado valor | Mal formação bucal (prognatismo, retrognatismo e agnatismo) |
Boa produção de carne | Tronco com má distribuição muscular |
Pescoço curto e grosso ou longo e fino nos machos | Peito com pouca musculatura e estreito, interferindo nos aprumos |
Testículos bem desenvolvidos, simétricos, com circunferência de 30cm (a partir da idade de 12 meses) | Região dorso-lombar com cernelha muito saliente e mal ajusta ao pescoço (lordose, cifose e escoliose) |
Tórax estreito (acoletado) | |
Garupa curta ou excessivamente inclinada ou com pouca cobertura muscular |
MORADA NOVA
As raças primitivas de arietinos (ovinos descendentes do “Ovis aries”) parecem possuir genes para a produção de lã e genes para a produção de pelos (ou fibras meduladas), portanto raças de formação mestiça como o Bordaleiro de Portugal, apresentam a possibilidade de gerar ovinos deslanados, quando os seus descendentes forem submetidos a uma seleção natural num ambiente impróprio para o desenvolvimento da lã, como é o caso do Nordeste brasileiro, onde o ambiente dificultou a disseminação dos ovinos portadores de uma capa de lã (velo), enquanto que favoreceu aqueles despojados dela (os deslanados) e portanto recobertos de pelos.
Segundo Otávio Domingues, que pesquisou a origem dos deslanados do Nordeste, e que os denominou de Deslanados De Morada Nova, estes formavam uma população descendentes do Bordaleiro de Portugal, particularmente do Bordaleiro Churro. Dessa maneira, tanto a variação genética com a ação seletiva do ambiente quente e seco do Nordeste agiram no sentido desfavorável a formação de lã, e favorável a multiplicação e vitória dos indivíduos deslanados.
Padrão racial
Cabeça: Larga, alongada, perfil sub-convexo, olhos amendoados, focinho curto bem proporcionado, orelhas bem inseridas na base do crânio e terminando em ponta.
Chifres: Mocha.
Pescoço: Bem inserido no tronco, com ou sem brincos.
Corpo: Linha dorso-lombar reta (admitindo-se ligeira proeminência de cernelha nas fêmeas), cauda fina e média não passando dos jarretes e garupa curta com ligeira inclinação.
Membros: Finos, bem aprumados, cascos pequenos e escuros.
Aptidões | Defeitos |
Produção de carne e peles de alta qualidade | Pelos atípicos |
Ovelhas muito prolíferas | Pele excessivamente fina |
Ovelhas muito rústicas que se adaptam às regiões mais áridas | Constituição débil |
Mucosas e cascos despigmentados | |
Má conformação e aprumos defeituosos |
SOMÁLIS BRASILEIRA
O Somalis pertence ao grupo dos ovinos de “garupa gorda”, originário do “corno da África”, região formada pela Somália e Etiópia, tendo como ancestral remoto o ovino Urial. O Somalis Brasileiro já se afastou bastante do tronco original, sendo mais prolífero, de garupa menos gorda e com alguma lã pelo corpo que sugere ter havido muita infusão de raças sem garupa gorda e com alguma lã.
Ovinos de porte médio, deslanados, mochos, com cabeça e pescoço negros ou pardos, anca e base da cauda gordas. Machos adultos com 40 a 60 kg e fêmeas adultas com 30 a 50 kg.
Padrão racial
Cabeça: Tamanho médio, perfil retilíneo, chanfro curto, orelhas curtas de forma cônica com terminação lanceolada, olhos negros e pelagem preta ou parda.
Chifres: Mocha.
Pescoço: Curto, forte, bem inserido no corpo, de cor preta ou parda.
Corpo: Linha dorso lombar reta. Garupa forte com boa cobertura de gordura e cauda curta, com densa camada de gordura na base, terminação afilada.
Membros: Fortes, com aprumos corretos, boa cobertura muscular e cascos pretos que podem ser amarelados nos animais de cabeça parda.
Aptidões | Defeitos |
Produção de pele | Manchas brancas na cabeça e pescoço |
Fêmeas prolíferas | Manchas pretas ou pardas na parte inferior dos membros e no corpo |
Animais rústicos, adaptam-se bem às condições climáticas da região semiárida | Porte pequeno |
Má formações bucais (prognatismo, retrognatismo e agnatismo) | |
Tronco curto | |
Presença de lã em grande quantidade |
Notas importantes
Caso tenha interesse em conhecer mais sobre a produção e manufatura do couro, entidades do Sistema S (como por exemplo SENAR e SEBRAE), sempre disponibilizam cursos. Para se inteirar sobre, acesse o site ou procure o Sindicato Rural em sua região.
Uma vez que quase todas as raças ovinas apresentam dupla e até tripla aptidão e como estamos escrevendo uma série sobre as raças, é importante deixar claro que as informações sobre características raciais irão se repetir.
Para a próxima que tal falarmos sobre aquela matéria prima que para os ovinos serve como isolante térmico e para nós aconchego e aquecimento?
Referências:
ALVES, JU. Jogando dinheiro pelo ralo. EMBRAPA – Caprinos, 2003
ARCO – Associação Brasileira de Criadores de Ovinos. Disponível aqui.
BARROS, NN; SIMPLICIO, AA. Produção intensiva de ovinos de corte: perspectivas e cruzamentos. In: Simpósio mineiro de ovinocultura, 1, 2001, Minas Gerais. Anais… Minas Gerais: Lavras, 2001.
BNDS. Glossário de termos usados em atividades Agropecuárias, Florestais e Ciências Ambientais, 2006
BRASIL. Bases para o plano nacional de desenvolvimento da rota do cordeiro / Ministério da Integração Nacional, Secretaria de Desenvolvimento Regional. – Brasília : Ministério da Integração Nacional, 2017.
FURLANETO, E; SILVA AFR. Industrialização e comercialização de pele. In: I semana de caprinocultura e de ovinocultura tropical brasileira, 1, 1994, Ceará. Anais… Ceará: Sobral, 1994.
LEITE, ER. O agronegócio das peles caprina e ovina. In: Reuniões técnincas sobre couros e peles, 9, 2002, Ceará. Anais… Ceará: Sobral, 2002.
MONTEIRO, MG; BRISOLA, MV; VIEIRA FILHO, JER. Texto para discussão: Diagnostico da cadeia produtiva de caprinos e ovinos no Brasil / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.- Brasília : Rio de Janeiro : Ipea, 2021.
Uma resposta