A zooterapia visa inserir animais nos tratamentos de pessoas que possuem alguma dificuldade físico-psicológica, ou seja, auxilia no processo de recuperação do paciente por meio de convívio e desenvolvimento de novos dons.
As primeiras observações da cooperação dos animais ocorreu na Inglaterra, no século XVIII, onde os pacientes entravam em contato com os animais (ESPECIAL, 2006). Contudo, no Brasil foi introduzida apenas à partir de 1950. Ainda assim, é muito usada nos tratamentos de pessoas com autismo, síndrome de down, paralisia cerebral, dentre outros (GARCIA MUÑOZ, 2006).
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Para que seja possível a realização deste tipo de terapia, devem ser observados certos fatores, sendo os mais importantes:
Paciente: Qual patologia possui, visto que a partir deste pressuposto poderá ser escolhido a espécie de animal mais apropriada;
Animal: Sendo este o co-terapeuta, deve ser analisada sua espécie, seu temperamento, se está apto para determinado ambiente. Além disso, estes animais devem passar por avaliações de comportamento e de saúde, garantindo assim que não corra o risco de transmitir alguma nova doença ao paciente;
Profissional: Pessoas capacitadas para trabalhar em simbiose, com humanos e animais (como por exemplo: zootecnistas, veterinários, fisioterapeutas);
Tutor do animal: Que é o principal responsável em cuidar do animal, ainda assim, pode ajudar nos treinamentos e adaptação deste ao novo ambiente.
É importante salientar que a zooterapia pode ser subdividida em:
- TAA – Terapia Assistida por animais: São realizadas na prevenção, tratamento e reabilitação
- AAA – Atividade Assistida por Animais: Motivação, recreação. Não necessita da participação direta de um profissional. Além disso, pode ser realizada em diferentes ambientes
- EAA – Educação Assistida por Animais: Consiste na participação do animal na comunicação e alfabetização do indivíduo, sendo esta a mais simples e comum
Tipos de Espécies mais comuns usadas na Zooterapia:
Como dito anteriormente, a espécie do animal depende da necessidade do paciente. Sendo assim, podem ser usados animais domésticos, exóticos ou silvestres:
Cães e gatos – Animais de bom convívio, podem ajudar na socialização, comunicação, afeto, memória, humor;
Equinos – Por terem movimentos tridimensionais (semelhantes ao do homem) têm função de melhorar a coordenação motora, postura e equilíbrio;
Aves – Bons para melhorar na socialização, afeto.
Em síntese, o uso de animais em tratamentos de pessoas com limitações cognitivas e/ou emocionais sociais podem acelerar o processo de cura, proporcionando qualidade de vida para ambos os envolvidos. Evidenciam assim, a importância dos animais “OS ANIMAIS NOS TORNAM HUMANOS” – Temple Glandin (Zootecnista, portadora de autismo).
Referências:
Zoofoz. O bem da zooterapia.
PUBVET. Zooterapia: uma prática essencial.
Programa USP 60+. Zooterapia.