O peixe jundiá, também conhecido popularmente como bagre (nome dado aos peixes da ordem Siluriformes), é um peixe muito comum nas Américas Central e do Sul. É uma espécie de crescimento rápido e alta taxa de reprodução, sendo muito comum a indução hormonal para desova. Uma das suas principais características é a presença de “bigodes” espinhosos.
Quando adultos, é possível perceber que os machos são menores que as fêmeas (dimorfismo sexual), além disso, o macho possui uma protuberância que pode ser facilmente percebida, também podem expelir sêmen quando massageados na região ventral. É um peixe onívoro que também pode se alimentar de pequenos insetos. Preferem se esconder em meio a troncos e folhas no fundo dos rios, sua coloração que varia de tons de cinza a tons de verde possibilita a camuflagem.
Podem chegar a mais de 5 kg dependendo das condições em que se encontram, sua carne é muito saborosa e de poucos espinhos, sendo muito apreciada na culinária brasileira. É considerado um peixe de grande força, muito cobiçado em pescas esportivas.
Quando se fala em jundiá, sem dúvidas pode ser imaginado o famoso catfish americano, muito semelhante aparentemente, porém o jundiá apresenta produção de ovos superior e quando encontra condições favoráveis, pode também ser superior no crescimento durante o primeiro ano de cultivo.
O jundiá tem grande potencial de cultivo no Brasil, faltando estudos e incentivo ao consumo de sua carne. Por ser onívoro pode se adaptar aos diferentes tipos de cultivo, quando bem manejado e fornecido alimentação de boa qualidade.
Referências:
https://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/