Comportamentos anômalos e estereotipados de equinos

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A relação entre bem-estar animal e etologia vem ficando cada vez mais forte pois essa passou ser a área de conhecimento considerada uma ferramenta muito útil para a avaliação do bem-estar do animais, com cada vez mais aperfeiçoamentos de metodologia com o passar dos anos.

Quando falamos em sistemas produtivos, é muito bom do ponto de vista do bem-estar animal que haja a manifestação de comportamentos naturais para a espécie animal, mas nenhum é considerado mais importante do que outro, no entanto, é importante lembrar de que certos comportamentos são essenciais. Mas qual a importância de saber isso e se preocupar com isso?

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Ao projetar nossas fazendas, granjas etc… devemos considerar plantas que deêm a possibilidade dos animais manifestarem seus comportamentos naturais, prevenindo ou minimizando situações que inibam os mesmos ou que lhe causem comportamentos anormais e estresse, respectivamente.

E antes de falarmos de equinos diretamente é fundamental entendermos o que é um comportamento anormal, comportamento anormal são ações compensatórias em respostas de ambientes empobrecidos e ou pouco estimulantes que, por não permitirem a expressividade de comportamentos normais ou específicos da espécie, estimulam o aparecimento de outros diferentes daqueles que os animais demonstrariam em vida livre, como agressividade, automutilação, hipersexualidade, movimentos estereotipados, apatia, roer ou lamber partes da baia, desenvolver quadros depressivos.

No caso dos equinos a manifestação de comportamentos estereotipados está diretamente ligada com o sistema de criação como um todo, em instalação e manejo, podendo ser classificado como:

-comportamentos estereotipados orais: aerofagia, mastigação de madeiras barras e outras superfícies;

-comportamento estereotipado locomotor: andar estereotípico (movimentos distintos e sem padrão definido, em rotas de caminhada dentro da baia de forma repetida), síndrome do urso (andar em círculos na baia, balançar a cabeça, pescoço e membros anteriores de forma lateralizada).

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Outras: Balançar de cabeça, bater patas no chão e falsa lambedura.

Atenção: nem sempre as estereotipias são reversíveis, por isso devemos tomar muita cautela com o dia-a-dia dos nossos animais para que não ocorram esses quadros! Há algumas estratégicas de prevenção e também há formas de reverter esse tipo de quadro, sempre guiado por um profissional da área.

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