A ênfase na genética vem ganhando espaço e conquistando cada vez mais a cadeia de produção. Além do mais, esse ramo da ciência possibilita o desenvolvimento de maneira mais viável. Com o melhoramento as propriedades alcançam seus objetivos de forma mais eficiente e ainda garantem qualidade e as exigências do mercado.
Um conjunto de fatores (entre eles a produtividade) permitem o reconhecimento do agronegócio brasileiro. Sendo assim, conta com a ampliação de muitas culturas bem como a criação de ovinos que, segundo o MAPA, teve um crescimento anual de aproximadamente 2,5%.
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A ovinocultura tem uma enorme importância pois produz leite, carne, lã e couro. Todavia, ainda são notados desafios na produção de ovinos mas que podem ser ajustados. Pensando em produtividade e qualificação dos produtos de origem ovina, iniciou-se os investimentos em melhoramento genético.
A EMBRAPA desenvolveu o gene booroola a partir do rebanho Merino, suas características são justamente conservar animais com maior prolificidade (que permitem melhor desempenho reprodutivo), pois aumenta a quantidade de nascimentos em um parto. Esse gene também é encontrado nas proles, ou seja, os filhotes adquirem essa habilidade. Os rebanhos da EMBRAPA tiveram uma taxa prolifera de 193%.
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Em 2003 iniciou um programa de introgressão assistida desta mutação em rebanhos comerciais das raças Texel e Corriedale, após 5 gerações de retro cruzamento foi possível introduzir animais portadores do genes no mercado, mesmo com essa adaptação as raças mantém suas características comuns e se destacam.
Alguns produtores de Dorper resolveram investir nesse cruzamento, então inseriram machos da raça Texel e conseguiram resultados expressivos.
Referências:
Embrapa. Gene Booroola no Ciência para Vida.
Pecuária Brasil Assessoria. Aumento da prolificidade na Cabanha Jóia Rara – gene Booroola em rebanho Dorper.
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