Os microminerais contrapõem os macros, pois são exigidos pelo organismo em menores proporções e são dados em ppm (parte por milhão) ou ppb (parte por bilhão).
São classificados da seguinte forma:
- Ferro (Fe): encontrado em boa quantidade em forrageiras, suprindo a demanda dos ruminantes. As leguminosas, oleaginosas e os subprodutos de origem animal também são ricas em ferro, enquanto os grãos são pobres. Ou seja, ruminantes em pastejo não necessitam de suplementação, os confinados sim.
- Iodo (I): importante no processo digestivo, sendo encontrado cerca de 70- 80% na tireoide e sendo escasso na natureza. Os grãos são pobres e as forrageiras tem teor médio (sendo suficiente para suprir as necessidades de ruminantes).
- Selênio (Se): também escasso na natureza, atua juntamente com vitamina E, sendo considerados os principais elementos antioxidantes, importantes em dietas com alto teor de gordura (suínos e frangos em terminação), pois evita a beta-oxidação da gordura nas artérias, evitando morte súbita. No caso dos ruminantes, existe um limite de 7-8% de gordura na dieta, por isso não necessita de antioxidante.
- Chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e Silício (Si) são considerados minerais pesados, não requeridos pelos animais, porém podem estar presentes em solos ou plantas, e são altamente tóxicos.
- Outros: Zinco (Zn), Cobalto (Co), Cobre (Cu), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Flúor (F) e Níquel (Ni).
Analisando a toxicidade, os microminerais são os mais tóxicos que os macros, ou seja, o organismo tolera uma maior quantidade de macro minerais ao invés dos micros, caso aconteça algum erro de quantidade.
Leia também: Funcionalidade de macrominerais na alimentação animal
Referências:
Conhecimento adquirido durante as aulas de Alimentos e Alimentação (2020.2) na Universidade Federal de Sergipe – UFS.
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