Intervalo 1: Associado muitas vezes ao subpastejo, este intervalo se caracteriza por ganhos individuais superiores combinados a baixas taxas de lotação, onde a seleção de pasto torna-se alta em função da baixa pressão de pastejo, gerando perdas de produção de massa e queda na evidência de utilização do pasto.
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Intervalo 2: caracterizado pelo intervalo ótimo de ganho individual por animal e ganho por área, combinado com taxas de lotação adequadas a produção de massa do pasto e ganhos individuais altos, aumentando a eficiência de pastejo permitindo uma maximização do sistema com um todo, tornando o sistema sustentável bioeconomicamente.
Intervalo 3: neste ponto temos um superpastejo, caracterizado por altas taxas de lotação e redução do ganho de peso por limitação de massa de forragem para consumo, um passo próximo para a degradação de pastagens, causando prejuízo econômico e biológico. “Otimização e aumento do intervalo ótimo de ganho por animal e ganho por área” Na busca pela otimização deste intervalo o uso de tecnologias e aportes nutricionais pode alongar as curvas permitindo maiores frações onde o sincronismo dos ganhos pode ocorrer em faixas mais longas, seja ele combinado com suplementação dos animais ou adubação estratégica.
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Utilizando a suplementação temos um aumento nos ganhos individuais dos animais, potencializando os efeitos sobre o ganho por área e permitindo um ajuste mais longo dentro dos pontos de otimização, evidenciado pelo aumento no intervalo 2, fazendo com que a suplementação impacte positivamente gerando ajustes de consumo pasto e aporte de energia e proteína em momentos de deficiência durante as estações.