O sistema evaporativo dos zebuínos é mais eficiente devido há alguns fatores fisiológicos. Portanto, os animais dessa subespécie possuem um maior número de glândulas e com um maior volume, além de serem mais próximas da superfície da pele, facilitando a perda de calor por evaporação, convecção e condução. Além disso, tem um menor tempo de reação no aumento de sudorese conforme há um aumento de calor.
Todavia, as características estruturais dos zebuínos também ajudam na sua adaptação ao calor. Ou seja, esses animais tem uma maior relação superfície / massa, tendo como exemplo as espessas barbelas, cupim e couro mais frouxo, essa característica facilita a perda de calor por evaporação.
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Ainda, tendem a ter pelos mais claros, para uma maior refletância da radiação solar, e concomitante, pele mais escura, para uma maior proteção do tecido graças a melanina, sendo o nelore um bom exemplo disso. Os pelos ainda são mais curtos e lisos, o que diminui a facilidade de criar uma barreira de ar isolante para evitar perda de calor.
Animais taurinos são conhecidos por seu grande apetite e facilidade de ganho de peso por dia (GMD), e isso se deve as altas taxas metabólicas, importantes para animais em clima frio que usufruem do incremento calórico (IC) para se aquecerem em climas/estações frias. No entanto, isso para climas quentes, é um fator desafiador. Entretanto, animais zebuínos, possuem uma taxa metabólica menor, o que irá gerar menor produção de calor, e uma maior margem de adaptação.
Analogamente, outro fator importante, é a facilidade fisiológica dos animais zebuínos em fazer reciclagem de água, tendo uma redução na umidade das fezes.
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