O peru (Meleagris gallopavo) é uma ave natural da América do norte, podendo ter sido domesticada pelos mexicanos, todavia, é uma ave que possui um consumo cultural no Estados Unidos.
No Brasil, o consumo de perus se dá principalmente no final do ano, sendo uma prato típico e que não pode faltar na ceia de natal. Ainda no âmbito nacional, temos o maior consumo de carne de perus na forma processada, e isso pelo fato da nossa produção ser aquém do potencial e pelo fator cultural/econômico.
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Vale destacar a diferença do peru natalino para o peru criado durante o resto do ano. O peru natalino é uma fêmea de até 5kg, ou seja, uma ave criada por volta de 55 a 60 dias. Os machos são criados por volta de 126 a 140 dias, com um peso final por volta de 18 a 22kg, e são destinados ao processamento.
Diferente dos frangos de corte, a produção de perus é dividida em sistemas, tendo um sistema iniciador (até 5 semanas) e o terminador (as semanas restantes até o abate). Isso se dá pelo maior tempo de vida desses animais. Dentro da produção de perus também temos diferentes linhagens, com destaque para as linhagem dos grupos EW GROUP e HENDRIX GENETICS. Essas empresas possuem linhagens para produção comercial intensiva como para produções alternativas (caipiras etc).
Temos na região Centro-Oeste, uma produção de larga escala, já na região Sul, como característica de outras produções, temos as integrações, com forte presença da agricultura familiar, sendo assim, produções de menor escala.
Na questão produtiva, o Brasil vinha em uma forte crescente, até se deparar com a operação carne fraca em meados de 2017, o que derrubou a cadeia produtiva e quase aniquilou toda a produção comercial de perus no Brasil – atingindo principalmente a região Centro-oeste. Como se não bastasse, veio a crise resultante da pandemia, e que estagnou ainda mais a retomada produtiva.
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