Atualmente a genética é um dos pilares da produção animal, com ela é possível selecionar os animais de forma criteriosa conforme os objetivos do proprietário.
Na bovinocultura de leite, a genética está se desenvolvendo cada vez mais e a busca por maior eficiência do rebanho aumenta significativamente.
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Outro mercado que está ganhando destaque é o leite A2 e seus derivados. Na composição do leite, as beta caseínas representam cerca de 30% do total de proteínas do leite. Entre elas, está a A2 que por sua vez proporciona aos alérgicos uma melhor digestibilidade.
Para que haja produção de leite A2 é necessário que a vaca tenha o genótipo A2A2. Para gerar uma prole com tal característica, a vaca deve ter genótipo A2A2 e o ideal é que o macho obtenha a mesma informação. Dessa maneira, a chance do descendente conter genótipo A2 é de 100%.
Segundo a EMBRAPA, a raça Gir contém indivíduos com 98% de chances de produzir leite A2. Há fazendas produzindo o A2 em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul. Em 2020 foram registradas 20 propriedades produtoras de leite A2, alcançando cerca de 35 milhões de litros por ano.
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A Fazenda Agrindus foi a pioneira no Brasil em produção de leite A2, começando seus projetos em 2017. Contudo, o interesse pelo leite teve inicio na Nova Zelândia, transformando a empresa Milk Company na maior comerciante desse tipo de leite, posteriormente a empresa passou a ter sede na Austrália.
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