A pitiose ou “Ferida da Moda” é uma afecção ocasionada por fungos da espécie Pythium Insidiosum, no qual acometem tecidos já lesionados, sendo muito comum na pele e tecido subcutâneo. Além disso, pode ser confundida com outras patologias fúngicas – pode inclusive afetar demais espécies.
Além de afetar diversas faixas etárias, é contagiosa entre os animais, sendo também considerada uma zoonose.
Os fungos Pythium Insidiosum são microrganismos que se reproduzem e se proliferam em ambientes quentes e úmidos e, aderem-se aos animais em locais onde estes já possuem uma lesão pré-existente. Ainda mais, pode ter um diagnóstico errôneo, tendo em vista que outras enfermidades podem apresentar características semelhantes, como por exemplo a Habronemose e Zigomicose, que também ocasionam feridas cutâneas.
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Os animais que apresentam esta infecção normalmente costumam apresentar edemas com exsudação serosa, úlceras, grânulos necróticos, juntamente com coloração cinza a amarela. Do mesmo modo, o tamanho desses grânulos pode variar de acordo com o local afetado e em casos de áreas extremas, a necrose/ ferida pode circundar todo o membro.
O diagnóstico pode ser feito através de exames citológicos ou exames histopatológicos dos quais são possíveis identificar a presença de hifas septadas. E na tentativa de curar o equino, podem ser realizados tratamentos imunoterápicos e/ou processos cirúrgicos, sendo o mais eficiente a prevenção e uso de vacina (Pitium Vac), o que depende de cada caso e grau da lesão.
Enfim, a Pitiose acomete animais que têm contato com ambientes aquáticos/úmidos e que já possuem algum ferimento, sendo assim indispensável o bom manejo preventivo.
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