
A expansão do mercado pet brasileiro vem se intensificando cada vez mais, ainda mais na perspectiva de espécies, como por exemplo o Sagui.
Primeiramente, é importante esclarecer que os animais exóticos e silvestres podem ser criados somente sobre autorização e legalização dos órgãos competentes, especificamente o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).
Os saguis são seres que se reproduzem duas vezes ao ano, podendo gerar em média até dois filhotes por gestação, do qual possui um período de 5 meses – além disso, os filhotes normalmente desmamam com 60 dias de vida e atingem um peso em média de 325 gramas.
Considerações fundamentais para a criação de Sagui
A princípio os Saguis (Callithrix sp) são animais que possuem uma fácil adaptação a qualquer região, apesar disso, é relevante que seus novos habitats sejam em lugares calmos e bem arejados, locais que possibilitam o comportamento natural deste.
Um outro fator que deve-se ter o conhecimento é a respeito da alimentação destes animais, que devem ser à base de proteínas e cálcio, visto que são animais onívoros, eles podem se alimentar de frutas, vegetais, insetos, rações específicas; (alimentos industrializados podem intoxica-los e matá-los, como por exemplo salsicha e chocolate).
Além disso, deve-se ter um controle sanitário dos animais, sempre que necessário vermifugar e vacinar.
Raiva, ectoparasitas, pneumonia, herpes (adquirida através dos humanos) são os tipos de enfermidades mais comuns nesses pequenos animais.
Lei Ambiental
A Lei dos Crimes Ambientais ou Lei da Vida (9.605/98- Artigo 29), se refere basicamente à respeito da caça, uso e venda ilegal de espécies silvestres não legalizados.
Em síntese, estes animais legalizados, além de possuírem a inserção de microchip de rastreamento e notas fiscais, são passíveis de convívio por já nascerem em cativeiro.
Referências:
https://www.worldanimalprotection.org.br/