É uma doença infecciosa dos bovinos, onde sua causa se dá através de um germe chamado de Brucella abortus. É uma doença de aspecto econômico onde pode trazer danos como: menor produção de bezerros, diminuição na produção de leite, onde a cada cinco vacas que ocorreu o abortamento, uma não irá recuperar a sua eficiência reprodutiva e ainda ela pode infectar o campeiro ou o cuidador e sua família.
Como pode ocorrer nos bezerros e novilhas não cobertas: são difíceis de contrair a doença devido ao mecanismo de defesa natural do organismo que têm a capacidade de destruir a brucella abortus. Porém as bezerras são um dos agentes de propagação da doença através da ingestão do leite das vacas infectadas e que serão eliminados nas fezes. Já nas vacas e nas novilhas prenhas o germe irá se instalar na placenta onde podem chegar até os gânglios linfáticos causando inflamações nas articulações. Nos touros os germes que atingem a nível de sistema reprodutor do animal são liberados junto com o sêmen.
A principal porta de entrada é através da aquisição de animais no rebanho sem respeitar o tempo de quarentena e a sua propagação e através de contato com água, alimentos ou o ato de uma animal doente lamber o animal sadio.
Os sintomas: o sintoma mais frequentes em uma propriedade é o aborto, sabendo que existem vacas que não abortam, seguidos com a retenção de placenta e esterilidade, podemos observar nos machos orquite e apididimite, sinais de inflamação das articulações ou até mesmo a presença de abcessos.
No diagnóstico podemos observar a presença de aglutinina que é a substância formada pelo mecanismo de defesa do animal contra a doença. É feito o teste de aglutinação para a detecção da brucelose que deve ser feito uma vez ao ano, esse teste pode ser feito através do método lento em tubo ou Ring-test que e um método rápido que é feito através da amostra de leite de vaca por vaca identificando.
A profilaxia se dá por meio da vacinação das bezerras de 4 a 8 meses de idade chamada de B.19 que têm o vírus atenuado, é necessário que a vacina seja feita por órgão oficial atestando que o animal foi vacinado onde é necessário marcar o animal com a letra V e o último número do ano em que foi efetuado a vacina As fêmeas vacinadas com vacinas produzidas a partir da amostra B 19 devem ser marcadas com o último algarismo do ano de vacinação” (Ex.: fêmeas vacinadas em 2019 devem ser marcadas com “9”, no lado esquerdo da face), e as fêmeas vacinadas com VNIAA devem ser marcadas apenas com “V” no lado esquerdo da face. Hoje também encontramos a vacina RB-51 que é uma vacina viva atenuada, liofilizada, contendo cultivo vivo de Brucella abortus que e utilizada em qualquer idade acima de 3 meses de vida até os 12 meses. Também deve ser feito anualmente o exame nos animais do rebanho onde é indicado que os animais positivos devem ser sacrificados de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). IV – eutanásia: indução da morte por meio de método que ocasione perda rápida e irreversível da consciência, com o mínimo de dor e angústia ao animal; segundo a instrução normativa de número 10.