Os búfalos foram domesticados há muito tempo (aproximadamente 5000 anos), na Mesopotâmia, e havendo relatos de domesticação na China, sendo fonte de leite, carne e couro. A primeira introdução de búfalos no Brasil ocorreu, segundo registros, por volta de 1890-1895 inicialmente na Ilha de Marajó, no Pará. Após a aprovação de fazendeiros locais, houve outra importação por volta de 1962, tornando – se assim, o Brasil um percursor para a produção bubalina.
A bubalinocultura ou bufalinocultura, é uma atividade agropecuária que vem crescendo cada vez mais no Brasil pela oportunidade de serem criados nas diversas condições climáticas, tornando – se uma opção para o aproveitamento de áreas em que bovinos não se adaptam, pela mansidão que esses animais apresentam através do manejo e pela própria produção de carne, leite e com a força de trabalho na agricultura familiar como animais de tração. O Brasil concentra cerca de 3 milhões de cabeças (ABCB), tornando – se o país com o maior número de rebanho do Ocidente. Esse número pode parecer grande, mas se comparado com o número de bovinos com cerca de 215 milhões de cabeças (IBGE 2019) em território nacional, 3 milhões representa apenas 1,4% de bubalinos.
Segundo a Associação Brasileira de Criadores de Búfalos – ABCB, no Brasil existem 4 raças registradas oficialmente, são elas:
Murrah (raça mais numerosa no Brasil)
Mediterrâneo (segunda raça mais numerosa)
Jafarabadi (búfalo do rio)
Carabao (Búfalo do pântano)
Muitas pessoas olham para os búfalos tendo uma visão de um animal selvagem e agressivo, porém, este búfalo doméstico não deve ser comparado com o Bisão Americano ou Canadense e o Búfalo Africano, apesar de apresentarem semelhanças, estes são selvagens. Ou seja, não há relação alguma entre o búfalo doméstico com os animais citados.
Referências:
www.bufalo.com.br
www.infoteca.cnptia.embrapa.br/
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