As verminoses representam um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores de caprinos e ovinos. Ela é uma doença parasitária causada por diversas espécies de vermes que acometem os animais de todas as idades, porém os animais jovens são os mais susceptíveis.
Haemonchus contortus é o verme mais patogênico, considerado o principal vilão entre os vermes, de maior predominância e impacto na ovinocaprinocultura. O parasita causa anemia, pode acarretar atraso no desenvolvimento corporal, menor performance produtiva e reprodutiva e pode levar à morte.
Em meio a todos os prejuízos que as verminoses podem causar, existem algumas práticas de manejo que contribuem para reduzir a contaminação no rebanho, e reduz a aplicação de medicamentos.
Evitar uma lotação muito alta na área; Adotar o pastejo rotacionado; Separar os animais por faixa etária; Optar por raças mais tolerantes as verminoses; Manter as instalações sempre limpas, depositando os estercos na esterqueira; Manter os bebedouros e comedouros sempre limpos e, se possível, fora das baias; Fornecer água e alimentos de boa qualidade; Ao adquirir um animal deve realizar a vermifugação antes de incorporá-lo ao rebanho; Adotar o Método Famacha para tratamento seletivo dos animais; Não usar vermífugo sem critério e trocar o princípio ativo a cada ano, para evitar que os vermes criem resistência parasitária.
A verminose, sem dúvida, afeta de forma significativa a lucratividade da atividade. No entanto, quando as práticas de manejo sanitário são realizadas adequadamente têm-se resultados positivos.
Referências:
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Muito bom esse passo a paaso.
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