A produção de aves pode ser, e é considerada, a mais avançada tanto em tecnologias quanto em produtividade. Isso é resultado de um forte selecionamento genético e do avanço das pesquisas na nutrição animal. Hoje se trabalha com uma alimentação específica para cada fase da ave, e agora até mesmo na fase perinatal, o que junto ao grande poder metabólico das aves, fazem com que elas cheguem ao peso de abate mais cedo, e não como é espalhado por leigos que há o uso de hormônios do crescimento.
Devido ao crescimento rápido de um embrião e à rápida evolução metabólica dos pintos modernos, alguns nutrientes essenciais podem se esgotar ou ser insuficientes durante os desafios ambientais adversos e as doenças impostas ao pinto. Com isso, a nutrição in ovo baseia-se em uma suplementação no estágio embrionário final, com o objetivo de suprir algumas necessidades nutricionais e dar maior suporte pós eclosão.
Os nutrientes são inoculados no líquido amniótico, que circunda o embrião e é absorvido na fase final do embrião antes da eclosão.
Aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e até probióticos vem sendo estudados e utilizados na nutrição in ovo .
No entanto, a técnica exige mais estudos e até mesmo análises econômicas quanto a viabilidade da técnica. Quanto aos resultados positivos, algumas pesquisas concluíram que a suplementação precoce de probióticos previne contra infecções patogênicas, aminoácidos resultam em melhor desempenho no crescimento, carboidratos aumentam a reserva de glicogênico.
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Referências:
Rajesh Jha. et al. Early Nutrition Programming (in ovo and Post-hatch Feeding) as a Strategy to Modulate Gut Health of Poultry. Front. Vet. Sci., 21 March 2019 – https://doi.org/10.3389/fvets.2019.00082
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