Uma estratégia de manejo do pastejo e o de ponta e repasse. Esse conceito se baseia na divisão da altura a ser pastejada em dois extratos. O primeiro extrato, se refere a parte superior do pasto, formado em sua maioria por folhas, apresentando alto teor de proteína, energia e digestibilidade. O segundo extrato é formado por folhas remanescentes e colmos, com menor teor de proteína, energia e digestibilidade que o extrato anterior. O primeiro extrato é destinado a animais de maior exigência por apresentar melhor qualidade. O segundo extrato aos animais de menor exigência.
Como exemplo, podemos destacar a criação de vacas leiteiras que apresentam diferentes exigências no seu rebanho. Como exemplo prático, supomos que uma vaca de 500 kg no início da lactação, produzindo 20 litros de leite apresente exigência diária de 2,16 kg de PB e 10,14 kg de NDT e uma vaca com mesmo peso no final da lactação apresente exigência de 1,26 kg de PB e 6,92 kg de NDT. Podemos manejar as vacas de maior exigência para pastejar o primeiro extrato, pois apresenta maior qualidade. Após o pastejo do primeiro extrato, as vacas de maior exigência são retiradas para a entrada dos animais de menor exigência (final da lactação) para pastejar o segundo extrato.
Essa estratégia de manejo favorece em maior eficiência de colheita, melhor controle nutricional, melhor ajuste na suplementação e rápida rodagem de animais por piquete. Contudo, deve-se sempre respeitar a altura de resíduo, além do fornecimento de uma boa disponibilidade de forragem.
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