Milho nas fezes de bovinos é prejuízo!

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milho

O milho tem em sua composição amido, dessa forma permite o fornecimento de energia para as criações. A distribuição eficiente torna comum sua presença nas propriedades de produção, com participação de aproximadamente 60% do volume da dieta de bovinos, suínos e aves. Portanto, aliado com outros componentes é possível estruturar uma dieta balanceada conforme o destino na produção.

Existem diversas maneiras de ofertar milho, porém, a silagem demonstra grande presença. A ensilagem é o processo de produção da silagem e consiste no corte, picagem, compactação e por fim vedação. O processamento exige treinamento e conhecimento, pois é necessário ajustar as peças para que elas realizem um trabalho plausível.

Atualmente, profissionais e produtores analisam a importância de não fornecer milho íntegro para o rebanho. A quebra desse produto permite uma melhor digestão e favorece o aproveitamento ao longo do trato digestivo.

A meta é que a concentração de amido nas fezes seja menor que 5%, esse percentual também abrange a parte não visível do material.

Leia também: Milho, um alimento concentrado energético

Como desempenhar uma boa produção?

Para atingir essas estatísticas, a propriedade deve se atentar ao manejo de efetuação da silagem. Atualmente já existem ensiladeiras autopropelidas com dispositivos voltados para essa quebra do milho, entretanto, há locais em que as máquinas não tem o processador – mas isso não impede que seja feito uma silagem de qualidade e alta digestibilidade.

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Para adequar o funcionamento das autopropelidas é preciso que o dispositivo chamado de craker seja ajustado. Já para máquinas forrageiras com ausência desse conjunto de rolos, o cuidado com velocidade, ajuste dos demais componentes e treinamento do operador são pontos primordiais para obter bons resultados.

Outra alternativa é a análise de KPS que verifica o escore de grãos, o milho é passado por uma peneira de 4.75 mm e quando mais de 70% apresenta números menores do que 4.75 mm significa que a silagem está excelente, de 50 a 70% ainda está adequado.

Conclusão

Alguns estudos mostram que as perdas oscilam de 21% até 34% considerando desde a colheita até o consumo pelo animal. Todavia, ajustar as peças do maquinário, obedecer a velocidade, promover um bom treinamento para quem opera as máquinas e sempre verificar as fezes dos animais são práticas que possibilitam atingir com eficiência as metas.

Essas avaliações exigem tempo e conhecimento ou também podem gerar um desembolso para informações mais específicas bem como análises de escore de grãos (KPS).

Vale ressaltar que uma boa quebra do grão compreende em frações de 4 ou mais partículas. 70% das partículas devem ser menores que 1/4 do tamanho original e 95% dos grãos da silagem devem estar quebrados.

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