Manejo de ordenha para um leite de qualidade

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O objetivo deste post é elencar os principais procedimentos de manejo de ordenha, seja ela mecanizada ou manual.

Leia também: Biosseguridade e sua importância para a produção leiteira

Por que estes procedimentos são importantes?

Os laticínios buscam cada vez mais por leite de qualidade e com pouca contagem de microrganismos. Os dois principais índices de qualidade sanitária do leite são a Contagem de Células Somáticas (CCS) e a Contagem Padrão por Placa (CPP).

Estes dois índices avaliam de forma indireta a presença de mastite no leite ou acusam procedimentos errôneos de manejo de ordenha. Assim, além de representar risco a saúde pública, um leite baixo em CCS e CPP é fundamental para garantir uma boa rentabilidade da produção leiteira, uma vez que estes índices são usados como parâmetros para bonificação por laticínios.

Como fazer o procedimento de ordenha corretamente?

Para um leite de qualidade, deve-se sempre atentar-se aos seguintes pontos:

– Higiene do local de ordenha: importante manter a sala de ordenha sempre limpa e esta limpeza deve ser realizada após cada ordenha. Uma lavagem com água em caso de piso azulejado ou cimentado e a raspagem em caso de salas de ordenha com chão batido.

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– Higiene do ordenhador ou do equipamento de ordenha: Caso a ordenha seja manual é imprescindível que o ordenhador utilize roupas limpas e higienize bem as mãos antes do início da ordenha. Caso a ordenha seja mecânica, a mesma regra vale para o conjunto de teteiras. Devem seguir toda a recomendação de limpeza feita pelo fabricante, diariamente, para evitar resíduos de leite e proliferação de microrganismos.

– Higiene dos tetos e testes: Antes de começar a ordenha propriamente dita, deve-se realizar a limpeza dos tetos caso estejam muito sujos e posteriormente realizar o pré-dipping (solução de desinfecção de tetos).

Após a limpeza, deve ser realizado o teste da caneca telada (três primeiros jatos de cada teto) e o teste de CMT (de cada teto) para identificação de mastite clínica e subclínica.

– Pós ordenha: após a ordenha, os tetos devem receber o pós-dipping para criar uma barreira de proteção contra agentes patológicos. Após a liberação dos animais, todo o conjunto de teteiras, tubulação e baldes devem ser limpos. De mesmo modo, o ambiente deve ser lavado.

– Armazenamento dos equipamentos: para evitar que os equipamentos limpos sejam contaminados, devem ser armazenados em local fechado ao abrigo de poeira.

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