O mercado do boi gordo tem demonstrado sinais de recuperação após um longo período de baixas. O preço da arroba é influenciado por inúmeros fatores internos e externos, mas o principal de tudo é o momento em que o mercado se encontra dentro do Ciclo Pecuário. Sendo assim, após registrar seu teto máximo em fevereiro de 2022, e após isso passar por intensas quedas, o mercado do boi gordo volta a reagir nesse início de safra pecuária 24/25. Vamos entender um pouco sobre as tendências.
Dolár, Ciclo Pecuário e Frigoríficos
O indicador do BOI GORDO CEPEA/B3 bateu R$ 228,00 no dia 08 de Julho de 2024, sendo o maior valor dos últimos dias. Essa alta se deu em meio a uma maior estabilidade do mercado. Segundo a Agriffato, com a maior média das últimas 8 semanas, ainda há espaço para valorização da arroba no curto prazo.
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Segundo a Scot Consultoria, a cotação no dia 08 de julho foi, R$203,00 e R$206,00 para Goiania – GO e Triangulo Mineiro, respectivamente. De forma geral, o mercado encontra-se estável, com baixas e altas isoladas.
Relatório da Agriffato sobre escalas de abate apresenta uma estabilidade nas escalas, mostrando que os frigoríficos ainda estão receiosos e fechando apenas o necessário. De forma geral, a escala de abate nacional está em 10 dias, com algumas localidades aumentando para 11 e até 12 devido a pressão com essa breve reação do mercado.
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Teoricamente, com o câmbio extremamente favorável, preço do bezerro ainda em queda, e o começo das reações devido ao alto abate de fêmeas, espera-se uma relevante alta nesse semenstre que se inicia. Num contexto macro, começam as especulações e uma busca mais intensa por bezerros e boi magro. Portanto, pode haver uma grande oportunidade nessa janela.
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