O leite de búfala é altamente valorizado no mercado de laticínios devido aos seus altos teores de sólidos, gordura e proteína, bem como à sua composição diferenciada de elementos como cálcio e fósforo, baixo teor de colesterol e alto rendimento industrial. No entanto, apesar dos inúmeros benefícios que oferece, ainda há uma lacuna na produção para atender à demanda e justificar o preço mais elevado desses alimentos de qualidade superior.
Leia também: Leite A2A2 ou leite sem lactose: quando escolher?
A Associação Brasileira de Criadores de Búfalos (ABCB), estabelecida em 1960 e credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desempenha um papel crucial na promoção e fiscalização do setor de derivados lácteos de búfala. Através do registro genealógico da espécie e da supervisão do setor, a ABCB visa conscientizar os consumidores sobre as vantagens do leite de búfala puro, que é sua prioridade.
No Brasil, o rebanho de búfalos é estimado em 1,8 milhão de animais, principalmente concentrados na região Norte, que detém 70% do plantel. Anualmente, cerca de 100 milhões de litros de leite de búfala são produzidos e distribuídos entre 150 laticínios em todo o país, colocando o Brasil em 8º lugar no ranking nacional de produção de leite de búfala. São Paulo lidera a produção, representando 25% do total.
Desde o ano 2000, a ABCB implementou o programa de certificação “Selo de Pureza”, gerido pelo Instituto Totum desde 2013. Este programa avalia aproximadamente 20 marcas por ano para garantir a pureza dos derivados do leite de búfala. Atualmente, apenas 7 marcas possuem o selo de pureza 100% búfalo da ABCB. Para obter esse selo, é necessário atender aos rigorosos critérios estabelecidos pelo programa de certificação.
Para mais informações para conhecimento sobre a certificação e como conseguir: https://bufalo.com.br/wp-content/uploads/2016/01/regulamentodoselopureza.pdf
Referência:
Selo de Pureza valoriza marcas de leite 100% de búfala. MILKPOINT.