Moscas: Prejuízos na bovinocultura

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Mosca do chifre – (Haematobia irritans)

A Mosca do Chifre é hematófaga e gera uma problemática na pecuária brasileira, suas picadas doloridas para retirar sangue do animal tem por característica levar o animal a um alto nível de estresse, principalmente quando o animal está infestado por moscas.

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A agitação perante ao estresse causado traz como consequência impacto econômico na propriedade, pois o bem estar animal está sendo afetado. O declínio no desempenho do bovino é visto através da perda de peso, redução na produção de leite, baixa conversão alimentar e pouco apetite. Nos EUA, novilhos de corte em condições extensivas perdem 14% do seu peso vivo na presença da mosca.

A fêmea do mosquito realiza o depósito de seus ovos na fezes dos próprios bovinos, essa é a fase onde especialistas pedem para agir contra o problema visto que a solução é mais eficiente.

Mosca dos estábulos – (Stomoxys calcitrans)

Essa mosca de desenvolve em material orgânico de origem animal e vegetal bem como em estado de fermentação ou decomposição, sendo muito comum a infestação dessa mosca próximo a usinas que não tratam adequadamente seus resíduos.

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A Mosca do Estábulo também é hematófaga, e age semelhante a Mosca do Chifre, suas picadas doloridas acometem o bem estar animal, portanto os prejuízos gerados não são diferentes, há redução no tempo de pastejo pois os animais ficam agitados e mudam o comportamento, perda de peso e baixa produção de leite.

As recomendações focam na limpeza do local, destinando corretamente os resíduos excretados por bovinos, principalmente os que se encontram próximos da sala de ordenha, cocho de alimentação e água, e demais instalações que facilitem esse manejo.

Dermatobiose – (Dermatobia hominis)

Sua larva é comumente conhecida por Berne e se hospeda na região subcutânea do bovino, além de causar danos diretos, a dermatobiose é responsável por desencadear várias outras infestações secundárias, como por exemplo desenvolver uma infecção bacteriana ou atrair “bicheira”, que são larvas oriundas de outra mosca.

O conjunto de vários manejos evitam que boa parte das moscas não se proliferem, aliás podemos concluir que o meio de crescimento delas são locais com certa concentração de sujidades. A alimentação adequada permite que o grau de imunidade do bovino seja alto, dificultando o decaimento do animal.

O berne deve ser retirado do corpo do indivíduo e que, preferencialmente, a região seja tratada com spray ou pomadas cicatrizantes, evitando que o local sirva como porta de entrada para agentes secundários e tornando os danos ainda maiores.

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