A falta de chuvas na Região Sul do Brasil registrou vários casos de perdas nas lavouras, principalmente na cultura do milho. Maior parte da produção agrícola brasileira é sequeiro (sem uso de irrigação), sendo assim, a chuva se torna essencial de maneira direta nas plantações.
O milho tem um papel significante tanto para suprir as necessidades humanas quanto na nutrição animal. Entretanto, seu preço atingiu recordes no mercado brasileiro em 2021.
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Para reduzir as perdas e garantir uma boa safra alguns produtores substituíram milho por milheto, que se mostra mais resistente a falta de água.
Características do milheto
É uma forrageira com ampla utilidade, tem boa qualidade nutricional, bom desenvolvimento em solos com baixa fertilidade e resistente ao estresse hídrico. Sua produção pode ter custo mais baixo em relação ao sorgo e milho, faz alta ciclagem de nutrientes e seu crescimento é acelerado, garantindo uma boa palhada para plantio direto.
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Existe cultivares para produção de grãos, forragem e biomassa. O sistema radicular do milheto aliado com sua capacidade de transformar água em matéria seca é o que permite sua resistência a períodos de escassez.
Silagem
O milheto é uma excelente opção para silagem e, apesar de sua qualidade, o conteúdo é pouco estudado no Brasil. Contudo, é bem aceita por ruminantes e não apresenta fatores que prejudiquem o animal. Seu teor proteico é superior às silagens de milho e sorgo, mas não supera os níveis de energia.
O momento de colheita segundo a EMBRAPA é quando os grãos se tem característica pastoso farináceo.
Referências:
EMBRAPA. https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1460918/milheto-e-cultura–alternativa-para-cobertura-de-solo-
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