A inseminação artificial tem seu uso e o desenvolvimento indispensáveis para o melhoramento genético e aumento da eficiência produtiva dos rebanhos, entretanto, esta biotecnologia é mais empregada em bovinos. Porém, em bubalinos, vem ganhando seu espaço dentro das propriedades.
Em comparação à outras biotécnicas, a inseminação artificial apresenta uma série de vantagens consideráveis, sendo assim, surgindo reflexo sobre o melhoramento e a produção animal. Portanto, dentre suas aplicações, a técnica permite o controle de não ter transmissão de doenças infectocontagiosas, aprimoramento do controle zootécnico e racionalização do manejo reprodutivo.
O uso da IA, possibilita melhorias qualitativas e quantitativas dentro do rebanho bubalino. Desta forma, alcançando maior produção de bezerros/reprodutor/ano com o uso de linhagens de reprodutores diferentes, por exemplo, evitando-se a consanguinidade sem necessidade de manutenção de vários reprodutores na mesma propriedade. Além disso, possibilita maior controle reprodutivo, acesso de pequenos e médios criadores a material genético superior a custos menores e a preservação do sêmen mesmo após a morte do reprodutor.
Porém, como tem suas vantagens, há também suas limitações. No que se refere a búfala, apresenta grande variabilidade no período de duração do estro (cio) – Ou seja, é existente grande variação na duração do cio em búfalas, sendo necessário inseminar o mais próximo possível do final das manifestações de cio, quando as fêmeas não aceitam mais a monta.
Portanto, para se obter sucesso nesta biotécnica, como nos bovinos, torna-se importante não só a detecção correta do cio, mas também bom escore corporal dos animais, bom manejo nutricional, para que assim a técnica apresente a resposta desejada.
Referências:
WARMLING, Leila Mara. BIOTÉCNICAS REPRODUTIVAS USADAS EM BUBALINOS NO BRASIL. Florianópolis: UFSC, 2018.
MELLO, Raquel Rodrigues Costa. Biotécnicas da reprodução aplicada aos bubalinos (Bubalus Bubalis). São Paulo: Pubvet, 2018.
SARAIVA, Naiara Zoccal. Manejo reprodutivo de búfalos com o uso de biotécnicas da reprodução. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2019.