Lisina na Nutrição de Aves e Suínos

A princípio, base do conceito de proteína ideal tem como referência a Lisina, sendo determinada a necessidade dos demais aminoácidos na relação aminoácido/lisina. Portanto, a literatura apresenta uma grande quantidade de informações, que vão desde métodos de produção, digestibilidade em diferentes espécies e viabilidade econômica desse aminoácido.

A lisina é classificada como o segundo aminoácido limitante para dietas de aves alimentadas a base de Milho e F. de Soja. É utilizada quase que exclusivamente para a deposição de proteína corporal.

Exigências e Antagoninsmo

As exigências são classificadas de acordo com critérios selecionados. Onde a exigência para ganho de peso é menor que para ganho de peito, que posteriormente, é menor para conversão alimentar.

Com o avanço do conceito de proteína ideal, a disponibilidade da lisina em sua forma comercial (L-Lisina) e com preços economicamente viáveis, estimulou-se o seu uso com a diminuição da inclusão de proteína bruta.

O excesso de lisina pode ser tóxico e gerar antagonismo com a arginina. E isso se deve porque altas quantidades de lisina geram deficiência de arginina, devido a competição pela reabsorção no tubo renal e um aumento da enzima arginase.

A L-Lisina é a referência para a determinação do conceito de proteína ideal. Inclusive, é preciso se atentar as exigências corretas de Lis. Visto que, qualquer erro na determinação da lisina, resultará em erro na determinação dos demais AA’s, com consequente perda de desempenho dos animais.

Além disso, as exigências podem variar de acordo com o sexo, genética, ambiência e bem estar. Primordialmente os machos tem maiores exigências do que as fêmeas, devido ao maior potencial de deposição proteica.

Por fim, a deficiência de lisina na fase inicial pode atrasar o desempenho do animal nas demais fases, mesmo com o balanceamento correto nessas.