O objetivo do cruzamento industrial é ter uma combinação entre raças de subespécies distintas (Zebuína e Taurina). As características das raças selecionadas devem se completar e como consequência atingir a heterose.
Um dos principais fatores que gera investimento nessa área é o aumento da lucratividade através da potencialização da produtividade – de modo a atender, precoce e efetivamente, a exigente demanda do mercado, visto que neste gênero de cruzamento há uma grande flexibilidade de raças e produtos derivados para atender todos os consumidores. Além disso, o manejo resulta em animais com características produtivas superiores à de seus pais, pois os progenitores devem ser animais puros, de raças distintas. Por exemplo, alguns produtores rurais vêm apostando no cruzamento: Angus x Nelore; pois suas características originam animais com puberdade precoce e maior ganho de peso.
O cruzamento industrial pode ser classificado em:
Rotacionado (retrocruzamento): As fêmeas oriundas do cruzamento entre duas raças distintas (F1), são destinadas a cruzar com indivíduos de uma das raças de seus genitores.
Rotacionado-terminal: Após o cruzamento entre duas raças também distintas, as fêmeas oriundas desta prole devem ser utilizadas em um novo cruzamento com uma terceira raça. Desta maneira os indivíduos descendentes agregam características de 3 raças, estes são destinados ao abate.
Terminal: Cruzamento entre duas raças no qual os descendentes são destinados ao abate.
Portanto o cruzamento industrial é um recurso que não preza pela pureza do produto, mas que qualifica a produção, potencializando as características individuais de cada raça. É importante ressaltar que o retorno sobre o investimento não é imediato, porém o método é efetivo e lucrativo a longo prazo.
Referências:
Cruzamento Industrial: um mundo de possibilidades lucrativas
https://www.beefpoint.com.br/cruzamento-industrial-para-producao-de-carne-5177/
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