Sabemos que a cada ano que passa, a temperatura da Terra aumenta, e essas mudanças climáticas, consequentemente, são um desafio para a produção animal. Uma vez que os processos desta produção estão migrando para países tropicais e subtropicais, onde possuem temperaturas mais elevadas.
A tensão de calor do animal é medida pela temperatura corpórea (retal), frequência respiratória e pela ingestão de matéria seca reduzida.
Os bovinos, por exemplo, possuem dois modos principais de manter o equilíbrio térmico: através da evaporação, aumentando o fluxo de sangue subcutâneo, babando, etc; e através da redução da atividade da alimentação, consumindo, por exemplo, mais a noite, quando a temperatura está mais amena, e diminuindo durante o dia.
Um outro problema do estresse calórico para o animal é o risco de acidose, que aumenta quando o animal reduz o consumo de matéria seca com mais baixa proporção de forragem e níveis mais altos de carboidratos, redução da ruminação e consequentemente reduz a produção de saliva(tamponante) diminuindo o pH, entre outros.
Então, algumas práticas podem ser adotadas nas propriedades reduzindo o estresse de calor dos animais, como: oferecer água limpa, oferecer a dieta frequentemente e em horários mais frescos do dia. E, perante ao manejo nutricional as práticas são: elevar os níveis de energia da dieta, oferecer alimentos palatáveis que não produzam muito calor ao fermentarem, utilizar forragens de alta qualidade, utilizar produtos com antioxidantes (animais com níveis de calor elevado tendem a aumentar as taxas de oxidação), entre outros.
Entretanto, possuem diversas técnicas para diminuir a tensão de calor dos animais e dos estabelecimentos onde vivem dentro da propriedade, não podendo se esquecer de suprir as exigências do animal com uma infraestrutura natural, como sombra, água fresca, etc.
Referências:
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao/estresse-por-calor-ajustes-na-dieta-e-no-manejo-dos-animais-40278n.aspx