A utilização da escrituração zootécnica como ferramenta de gestão é um poderoso aliado ao planejamento e as tomadas de decisões na ovinocultura.
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Escrituração Zootécnica
O responsável que administra e/ou gerencia uma propriedade tem como uma das suas principais atribuições, identificar os pontos positivos e os pontos que podem ser melhorados dentro da propriedade. Mas para isso, necessita-se que esta pessoa tenha acesso ao máximo de informações obtidas ao longo do tempo, ou seja, ao histórico, que nada mais é que a escrituração zootécnica da propriedade.
As decisões e ações tomadas são determinantes para que mais adiante, se obtenha o máximo êxito. Por isso, a importância de “colher” as informações do sistema de produção, a fim de constituir um banco de dados que dê suporte as tomadas de decisões para melhoria do negócio, é fundamental para aumentar os índices produtivos. Vale destacar que não é apenas obter as informações, a qualidade dos dados influencia, por isso é importante ser o mais fiel aos dados, desta forma o produtor e/ou o técnico conseguirá traduzir a realidade do sistema, pelos dados ali contidos. O levantamento e a interpretação dos dados coletados devem ser traduzidos de forma que esses dados sejam transformados em informações úteis, visto que servirão de norte para as tomadas de decisões.
Identificação dos animais
Tendo em vista que a escrituração zootécnica demanda obter informações, o primeiro passo essencial a ser realizado, é a identificação de todos os animais do rebanho. A forma que essa identificação será realizada, seja por meio de tatuagem, chip eletrônico, brinco ou colar, por exemplo, não deverá interferir na qualidade dos dados, pois deve ser realizada de forma correta e segura, tanto para o manejador, quanto para o animal e que seja de fácil visualização, diminuindo assim, as possibilidades de erro na hora de identificar o animal.
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Empegar sistema numeral ou alfanumérico pode ajudar a facilitar essa tarefa. Pode-se ainda optar por realizar a identificação mista, por exemplo, aliar a utilização de uma forma mais segura, ou seja, que dificilmente será perdida, como a tatuagem, com uma de mais fácil visualização, como o brinco ou com tinta na lã. Contudo, independentemente do método a ser utilizado, o objetivo é facilitar a identificação do animal para que conste nas fichas ou planilhas de controle da propriedade.
Planilhas
As planilhas, sejam essas impressas ou eletrônicas devem ser constituídas pelo ovinocultor e/ou pelo técnico que assiste a propriedade, pois para cada realidade existirá uma necessidade diferente. Isso quer dizer, que os dados que irão compor essas planilhas, devem ser incluídos para assim atender a determinada situação. Por isso, deve-se constituir uma planilha para cada tipo de controle, facilitando assim, a obtenção das informações necessárias. Por exemplo, antes de iniciar o período de encarneiramento, o produtor e/ou o profissional que realiza o suporte da criação, pode esquematizar uma planilha de controle de cobertura. Dito isso, o usuário deve realizar os ajustes que julgar necessário, de modo que os dados contidos sirvam de suporte para as futuras ações.
Ademais, um ponto que precisa ser ressaltado é que a utilização de planilhas eletrônicas não descarta a importância da utilidade das fichas ou planilhas impressas. Dessa maneira, a utilização integrada dessas modalidades torna-se interessante. Então, lembre-se: Anotar para melhorar!
Respostas de 5
Meus parabéns. Os conteúdos abordados são de ótimo entendimento e boa comunicação tanto falada quanto escrita. Parabéns a autora e que siga trazendo mais e mais assuntos relacionados ovinucultura.
Obrigada! Veio através do Instagram, que legal!!
Excelente 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigada!!