
A digitalização no agro tem transformado a produção animal, trazendo avanços tecnológicos que melhoram a eficiência, sustentabilidade e bem-estar dos animais. Com a aplicação de sensores, inteligência artificial e big data, o zootecnista tem um papel essencial na implementação dessas inovações. Além disso, essa modernização facilita o monitoramento e a gestão da produção. Neste artigo, exploramos os benefícios, desafios e regulamentações relacionadas à digitalização na agropecuária.
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Benefícios da Digitalização na Produção Animal
A adoção de tecnologias digitais no agro traz diversas vantagens. Entre as principais estão:
- Monitoramento em tempo real: Sensores e softwares permitem acompanhar a saúde e o desempenho dos animais. Como resultado, torna-se possível prevenir doenças e melhorar a nutrição.
- Precisão na alimentação: Sistemas automatizados ajustam a dieta dos animais com base em suas necessidades específicas. Dessa forma, otimiza-se o ganho de peso e reduzem-se desperdícios.
- Gestão eficiente: Ferramentas de big data ajudam na tomada de decisões estratégicas. Assim, é possível aumentar a produtividade de forma inteligente.
- Sustentabilidade: A digitalização reduz impactos ambientais ao otimizar o uso de recursos como água e ração. Portanto, contribui diretamente para uma produção mais equilibrada.
- Bem-estar animal: Tecnologias como câmeras térmicas e algoritmos de comportamento auxiliam na identificação de sinais de estresse ou enfermidades. Dessa maneira, os cuidados com os animais tornam-se mais eficazes.
O Que Já Está Regulamentado na Digitalização do Agro?
A legislação sobre digitalização no agro ainda está em evolução. No entanto, no Brasil, órgãos como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) incentivam o uso de tecnologias na agropecuária. Além disso, há regulamentações sobre rastreabilidade animal e bem-estar, que se beneficiam diretamente das inovações tecnológicas. Como consequência, a modernização do setor ocorre de maneira estruturada.
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O Papel do Zootecnista na Digitalização do Agro
O zootecnista desempenha um papel fundamental na adoção das novas tecnologias. Suas principais responsabilidades incluem:
- Análise de dados: Interpretar informações coletadas por sensores e softwares para melhorar a gestão animal. Como resultado, torna-se possível otimizar a produção.
- Desenvolvimento de novas soluções: Trabalhar com engenheiros e pesquisadores para criar tecnologias voltadas à produção animal. Assim, a inovação se torna um diferencial competitivo.
- Capacitação de produtores: Ensinar o uso correto das ferramentas digitais para maximizar seus benefícios. Dessa forma, os produtores se adaptam mais rapidamente às novas tecnologias.
- Monitoramento da produção: Garantir que as tecnologias sejam aplicadas corretamente. Além disso, acompanhar a eficácia dessas inovações no dia a dia da produção animal.
Desafios da Digitalização na Agropecuária
Apesar das inúmeras vantagens, a digitalização no agro enfrenta desafios que precisam ser superados:
- Custo inicial elevado: A implementação de novas tecnologias pode exigir investimentos significativos.
- Falta de conectividade: Regiões rurais muitas vezes possuem infraestrutura limitada para internet e redes móveis.
- Capacitação técnica: Produtores e profissionais precisam de treinamento para utilizar corretamente as ferramentas digitais.
- Integração de sistemas: Diferentes tecnologias precisam ser compatíveis entre si para oferecer um monitoramento eficiente.
Conclusão
A digitalização no agro está revolucionando a produção animal, tornando-a mais eficiente e sustentável. Além disso, o zootecnista tem um papel crucial nesse processo, garantindo que as inovações tecnológicas sejam aplicadas de forma eficaz. À medida que novas regulamentações e tecnologias surgem, a digitalização continuará sendo um pilar fundamental para o futuro da agropecuária.
Portanto, acompanhar as inovações e tendências tecnológicas é essencial. Fique por dentro de mais informações sobre tecnologia e inovação na zootecnia em nosso blog!
Respostas de 2
Há décadas se comenta sobre o rastreamento, porém os estraves para os pequenos criadores jamais foram resolvidos: 1º não existe padronização do software a ser usado, 2º seria bom um incentivo para aqueles que implantarem tivessem melhor preço na venda.
Os pequenos em sua maioria não controle dos índices Zootécnicos, sem isto não tem precisão se está tendo lucro para investir em tecnologias modernas, essa turma encara o investimento em melhorias como despesas sem retorno.
Embora o acesso à tecnologia possa parecer um desafio para os pequenos produtores, existem diversas soluções acessíveis que facilitam a adoção de tecnologias, como sistemas simples de rastreamento e controle de índices zootécnicos. Plataformas de baixo custo e softwares voltados para a agricultura familiar têm ganhado força, e algumas iniciativas públicas e privadas oferecem treinamento e até incentivos. Com o apoio adequado, esses produtores podem adotar novas ferramentas, melhorando sua gestão e potencializando os resultados.