Cunicultura: A criação de Coelhos

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O que é Cunicultura?

A Cunicultura é a criação de coelhos com fins comerciais. Englobando diferentes objetivos de produção, que podem ser produção de carne, animais de estimação, animais para ornamentação e pesquisas científicas. Essa produção, assim como as demais exige do cunicultor os cuidados com diferentes manejos, como alimentação, saúde, reprodução e manejo das instalações, com objetivo de garantir a produtividade e o bem-estar dos animais. 

Leia também: Coelho não é só para carne e pele!

Como começou no mundo?

A cunicultura tem suas origens na Europa medieval, mas a domesticação dos coelhos remonta a tempos ainda mais antigos. Os coelhos selvagens são oriundos do norte da África, Espanha, Portugal e França, sua domesticação começou na idade média (século V) em mosteiros e conventos, onde eram criados para consumo de carne em períodos de restrições alimentares. Os coelhos tinham valor por sua carne e pelo, assim logo a sua criação se espalhou pela Europa, no século XVIII na França, começou o desenvolvimento de raças específicas, ocorrendo uma formalização e começando a comercialização em diversos países europeus. Já no século XX, a Cunicultura se expandiu para outros continentes, se tornou uma prática mais tecnificada e científica, ocorrendo avanços na nutrição, genética e manejo dos animais, cujo objetivo era melhorar sua produtividade.

Como começou no Brasil?

A criação de coelhos no Brasil começou com a vinda dos imigrantes europeus no final do século XIX. Uma raça que se destacou no Rio Grande do Sul, foi a raça Angorá, utilizada para a produção de pelos, que tinha um preço elevado no mercado mundial. Com o surgimento das fibras sintéticas a utilização do pelo de coelho caiu em desuso. A expansão da cunicultura no Brasil como uma atividade comercial ocorreu em 1950, quando houve um aumento significativo de casos de febre aftosa na produção bovina no Brasil.

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Durante os anos 60 as vacinas contra aftosa eram produzidas a partir de láparos de coelhos. Isso fez com que a  criação de coelhos desse um salto, aumentando muito o número de criadores, passando a cunicultura brasileira do status de produção para a subsistência das famílias, para galpões com objetivos comerciais. No início dos anos setenta, os laboratórios desenvolveram novas técnicas de produção de vacinas, o que causou uma queda na procura de láparos para este fim. Com isso, os produtores que antes estavam envolvidos na produção de láparos tiveram que se adaptar e descobriram um novo mercado, a produção de carne. 

Hoje, a cunicultura é uma indústria global que não só fornece carne e peles, mas também se preocupa com o bem-estar dos animais e a sustentabilidade das práticas. A criação de coelhos é uma atividade bem estabelecida em muitos países, com uma diversidade de raças e práticas de manejo.

Leia mais em: https://acbc.org.br/site/images/Boletim_11.pdf

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