A caprinocultura leiteira no Brasil ainda é uma atividade agropecuária em ascensão, sendo em sua maior parte produtores familiares com poucos animais em criações extensivas. Na região Nordeste é onde se encontra a maior parte desses produtores, porém, é na região Sudeste em que está a maior parte dos sistemas intensivos.
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Um dos principais destinos do leite de cabra é a fabricação do queijo, que com a pandemia teve seu preço elevado, devido ao aumento no custo de produção. Além disso, os produtos oriundos da caprinocultura leiteira são considerados “não essenciais”, ou seja, não são encontrados tão facilmente na mesa dos brasileiros, entretanto, o queijo do leite de cabra é muito apreciado na culinária.
As principais raças leiteiras são Saanen, Toggenburg e Parda Alpina. As condições em que esses animais serão criados influenciará na sua produção, tanto em quantidade quanto em qualidade do produto. Assim, é importante manter a sanidade do rebanho, com controle de ectoparasitas e endoparasitas e calendário vacinal completo, atender as exigências nutricionais dos animais e sobretudo o bem-estar animal.
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Deste modo, a caprinocultura leiteira tem muito potencial, sendo uma ótima opção de atividade agropecuária ou também como atividade alternativa na propriedade. As cabras são animais pequenos, comparados aos bovinos e bubalinos, o que pode tornar seu manejo “mais fácil”. Além disso, o leite da cabra possui alta digestibilidade, baixo potencial alergênico e alto valor nutricional, características muito bem aceitas por seus consumidores.
Referências:
CNA Brasil
Embrapa
Revista URCamp
Senar