Ceratoconjuntivite Infecciosa Ovina

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A  ceratoconjuntivite a princípio, é um  processo inflamatório que atinge os globos oculares dos ruminantes, decorrente de uma resposta do sistema imunológico a  uma agressão física, biológica ou por condições climáticas secas, quando  há uma baixa umidade relativa do ar.

Basicamente, os ovinos que desenvolvem esta afecção possuem as mucosas vermelhas, olhos lacrimosos ou seja têm especificamente a conjuntivite. Quando  eles  apresentam  estes indícios, juntamente com uma camada superficial branca (ceratite), é a ceratoconjuntivite, conhecida também em outras palavras por “Doença do olho rosado’’. Que é mais grave, pois dependendo do estágio da doença ela pode levar  à cegueira ou rompimento ocular. Além de cegueira o animal pode sofrer com anorexia, febre, dor, lacrimejamento e sensibilidade à luz.

Leia também: Ceratoconjuntivite infecciosa bovina

Por ser uma enfermidade infecciosa, ocasionada por bactérias gram-negativas, as Moraxellaspp Ovis,  podem ser disseminadas aos demais indivíduos do rebanho , diretamente ou através de moscas.

O aparecimento e difusão desta infecção podem ser amenizados através da adoção de manejos apropriados como:

  •  Não  introduzir  imediatamente um animal ao rebanho, ou seja, é importante respeitar o período de quarentena
  •  Os ambientes devem ser bem arejados e limpos. Por exemplo, pode ser aplicado vassoura-de-fogo, além disso creolina ou cal virgem, para desinfetar o local
  • Destinar rejeitos em lugar apropriado
  • Deve-se atentar ao número de cabeça por espaço
  • Oferecer uma alimentação de boa qualidade nutricional

Juntamente com práticas de bom manejo, é possível que o proprietário do animal faça um teste à base de fluoresceína para identificar a presença de possível enfermidade, ou seja, posteriormente à realização do teste, o animal acometido irá apresentar a córnea pigmentada por uma coloração verde. É um teste simples e rápido de realizar que pode ajudar na prevenção e no tratamento nos estágios iniciais da patologia.

Enfim, é recomendável o uso de soros fisiológicos, pomadas e antibióticos em animais que já manifestam esta patologia, como modo de minimizar o avanço da doença e sua disseminação aos demais indivíduos do rebanho, visto que no mercado há vacina somente para os bovinos.

Referências:

https://www.embrapa.br/

https://www.udesc.br/

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