Fascíola hepática

Faça parte da comunidade Zootecnia Brasil! Inscreva-se!

O Zootecnia Brasil não envia anúncios ou e-mails em excesso.

Junte-se a 998 outros assinantes

A fascíola Hepática ou baratinha do fígado e uma das enfermidades com maior relevância em perdas econômicas na bovinocultura e também por ser de grande relevância a saúde pública pois é caracterizada como uma zoonose.

É provocada por um verme achatado que é encontrado nas vesículas biliares e canais biliares de animais como os bovinos, caprinos, suínos, mamíferos, silvestres e em casos raros como os humanos.

Possui uma ampla distribuição mundial principalmente em períodos com maior probabilidade de chuva, grandes áreas alagadiças e úmidas, também de acordo com o manejo do rebanho. Esses animais ao serem infectados apresentam problemas como o retardo do seu desenvolvimento, diminuição do ganho de peso e na produção de leite, afeta o ciclo reprodutivo e também temos a condenação do fígado do animal ao ser abatido.

O ciclo:

Os ovos da fascíola são eliminados nas fezes dos animais como os bovinos, onde se desenvolve, e são chamados de miracídio, logo ela penetra no caramujo (lymnea columela e Lymnea viatrix) que se transforma em esporocisto e logo em rédea onde ocorre a evolução para a próxima fase conhecida como cercaria que se reproduz no caramujo, e logo serão deixados em plantas aquáticas e onde passará para a fase de metacercarea. O animal ao consumir a pastagem será contaminado e logo atinge ao intestino, onde a metacercarea chega a parede intestinal do animal, caindo na circulação sanguínea, chegando até o fígado é aos ductos biliares.

Contaminação do Homem:

Ocorre através do consumo de água vinda de fontes contaminadas onde não contem tratamento, através do consumo de verduras e hortaliças que tenha a forma larva infectante.

Contaminação do animal:

Através de água contaminada sem tratamento e de alimentos que contenha a fase larvar infectante cultivada principalmente em locais alagadiços.

Quais os tipos de prejuízos econômicos podemos perceber?

– O atraso do crescimento dos animais no rebanho

– Um aumento de intervalo entre partos, consequentemente uma baixa taxa de prenhez

– Queda na produção de leite e carne

– anorexia podendo levar a perda de alguns animais

– E o descarte do fígado dos animais contaminados no setor do abate. Os métodos de controle da fascíola se dá ao controle físico como a drenagem, isolamento das áreas alagadas. Já os controles químicos ou biológicos são através de pastagens de rotação ou rotação do hospedeiro.

Os métodos de controle da fascíola se dá ao controle físico como a drenagem, isolamento das áreas alagadas. Já os controles químicos ou biológicos são através de pastagens de rotação ou rotação do hospedeiro.

Deixe uma resposta

Compartilhar

Share on facebook
Facebook
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp

TAMBÉM QUER SEU ANÚNCIO AQUI? ENTRE EM CONTATO

Translate »